PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Movimentação de Plenário. Na tribuna vereador Jonas Reis
    Movimentação de Plenário. Na tribuna vereador Jonas Reis (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)
  • Movimentação de Plenário. Na tribuna vereador Cassiá Carpes
    Movimentação de Plenário. Na tribuna vereador Cassiá Carpes (Foto: Marlon Kevin/CMPA)

Nos discursos de Liderança da sessão ordinária desta quarta-feira (28/02), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre pautaram os seguintes temas:

PATRIMÔNIO - Pedro Ruas (PSOL) cobrou providências acerca dos paralelepípedos originais portugueses da fundação de Porto Alegre, na Rua dos Andradas, área tombada do município. “A denúncia nesta tribuna é para que haja uma mudança de comportamento da Prefeitura e sua responsabilização imediata, por essa área da Rua da Praia e da Marechal Floriano e Dr. Flores, tombada pelo patrimônio histórico, que é um direito da cidadania de Porto Alegre preservar”, afirmou. (LP)

FAKE NEWS - Cassiá Carpes (PP) mostrou preocupação com a utilização de inteligência artificial para produzir notícias falsas em período eleitoral. “Temos que mostrar para nossos eleitores que política é coisa séria. O Tribunal Superior Eleitoral vai ser rígido na questão de fake news e também da inteligência artificial. No meu entender, essa Casa também deve se preocupar com essas questões e ter regras sobre a utilização de inteligência artificial, caso contrário, nós mesmos vamos prejudicar o pleito e pessoas de bem”, declarou. (RR)

EDUCAÇÃO - Jonas Reis (PT) denunciou a compra de livros didáticos para séries iniciais em duplicidade. De acordo com o vereador, mais de R$ 14 milhões foram investidos na compra do material que estaria sendo entregue para os alunos repetidamente como forma de descartar o estoque. “É triste, dinheiro público é gasto e já vinham livros de Brasília. Apodreceram 79 mil livros no depósito do Bairro Anchieta. Essa compra do ano passado - mais de R$ 14 milhões - daria para fazer muitas escolas. Nós temos hoje 11 mil crianças sem vagas porque não construíram escolas, compraram livros”, afirmou. (BPA)

CARNAVAL - Biga Pereira (PCdoB) criticou a falta de apoio e de infraestrutura ao Carnaval porto-alegrense por parte das últimas gestões municipais. Em sua fala, a vereadora defendeu a utilização permanente do Complexo Porto Seco para a produção cultural, educacional e iniciativas econômicas. “O Carnaval de Porto Alegre é sim um cartão de visitas da nossa cidade, é diferente de qualquer outro porque aqui as comunidades estão nas arquibancadas, nos camarotes, na avenida desfilando, são as comunidades as grandes protagonistas dessa festa popular”, apontou. (LP)

RESPOSTA - Idenir Cecchim (MDB) criticou recentes falas do colega Jonas Reis (PT) sobre um suposto estouro que ocorreu em um dos depósitos da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Segundo Cecchim, isto é uma informação falsa, pois a Smed tem apenas um depósito central e o mesmo não sofreu nenhum dano recente. (RR)

SAÚDE - Lourdes Sprenger (MDB) discursou sobre o Dia Mundial das Doenças Raras e a importância do apoio para portadores e familiares. Além disso, destacou a urgência de políticas públicas e recursos para a causa. “Neste dia, queremos chamar atenção, essa preocupação, com as pessoas que estão envolvidas nesta situação, com familiares com doenças raras, que hoje têm algum auxílio, mas que ainda não atende a todas as necessidades da família e dessas pessoas”, afirmou. (LP)     

DENGUE - Aldacir Oliboni (PT) fez um apelo ao governo da Capital pelo uso dos recursos destinados à saúde para o combate à dengue. “É mais que importante que os governos municipais percebam a enorme gravidade do que está acontecendo em todo o Brasil. Hoje a RBS reportou que a Unidade de Saúde de São Miguel está abandonada e é um local de criadouro de mosquito da dengue. Em todas as unidades de saúde que nós visitamos, nós percebemos a falta de reposição de servidores - sejam eles agentes comunitários de saúde ou agentes de endemias - para poder estar em campo, porque são eles que fazem o trabalho de averiguação nas residências, quando o poder público não faz”, criticou. (BPA)

Texto

Brenda Andrade, Laura Paim e Renata Rosa (estagiárias de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)