Sessão ordinária / Lideranças
Durante o período destinado às comunicações de Lideranças, na sessão ordinária desta quinta-feira (3/9), os vereadores comentaram os seguintes temas:
PROGRAMA Mônica Leal (PP) cumprimentou o programa Hora Israelita, veiculado pela Band AM, pela passagem dos seus 69 anos. Em resposta ao colega Engenheiro Comassetto (PT), que teria afirmado que a vereadora não comentava questões de segurança pública no atual governo do Estado, Mônica citou seus pronunciamentos feitos recentemente feitos sobre o tema. Sobre os escândalos de corrupção no país, ressaltou que todos devem ser investigados e punidos, independentemente de partidos. "Comassetto quer desviar o foco do que está acontecendo no país, com as investigações sobre fraude eleitoral na campanha de Dilma Rousseff, que pode levá-la ao impeachment." (CS)
ESTADO Destacando a manifestação de servidores estaduais na Praça da Matriz, Alberto Kopittke (PT) salientou que o movimento não reivindicava aumento, apenas o pagamento de salários. "O tema emergente é a segurança pública. Não há segurança nem polícia na rua." Também comentou indignação da comunidade da Vila Cruzeiro, declarado Território da Paz no governo Tarso. "Os homicídios haviam caído 40% nos últimos quatro anos. Agora todo trabalho foi por água abaixo." Disse ainda que PMDB e aliados, no governo estadual, "têm o hábito de não assumirem responsabilidades". Afirmou que o PT governou o Estado por oito anos e nunca atrasou salários, concedendo 76% de aumento aos professores. "Atrasam salários por concepção, consideram servidores como vadios ou vagabundos." (CS)
SEGURANÇA Respondendo a Alberto Kopittke (PT), Idenir Cecchim (PMDB) ironizou dizendo que, ao falar sobre "territórios da paz", o petista devia estar se referindo ao quarteirão do bairro Guajuviras, em Canoas, cidade onde Kopittke foi secretário de segurança. "Perguntem como está o "território da paz" de Guajuviras, onde houve um grande aumento do número de assassinatos. O assessor de segurança do secretário de segurança do governador Tarso Genro tinha o chefe do tráfico ao seu lado. São os dirigentes do PT que estão presos. É preciso ter mais cuidado nas acusações.", disse Cecchim. "O Território da Paz é um acerto com tráfico e com bandidos, mas a população ficou com medo. O governo Tarso vendeu facilidades para depois cobrar." (CS)
GREVE Sofia Cavedon (PT) disse que projeto do governo estadual "atinge frontalmente os servidores do Estado e a população gaúcha". Segundo ela, o governo Tarso Genro concedeu aumentos acima da inflação e enfrentou problemas estruturais, fazendo mudanças na previdência do RS e reescalonando salários mais altos, bem como iniciou processo de renegociação da dívida com a União. "O Governo Sartori confiscou salários dos servidores. Muitos ficaram sem dinheiro para pagar as contas. É uma falta de respeito com servidores. Ninguém estaria fazendo greve se não houvesse parcelamento de salários proposital para convencer de que é preciso vender parte do Estado e aumentar impostos. O governo tem intenção de instalar o estado mínimo no RS." (CS)
CIVISMO - Saudando o aniversário de 242 que a Câmara de Porto Alegre completa no dia 6 de setembro, João Carlos Nedel (PP) reforçou a importância de cultivar o espírito cívico e celebrar os 193 anos da Independência do Brasil nesta Semana da Pátria."A pátria é a família ampliada. Não é sistema, nem seita, nem monopólio, é o céu, o sol, o povo", declarou, citando um discurso do ministro Rui Barbosa. (CV)
APRENDENDO - Confessando ser um aprendiz na função de vereador e evitar dar "opiniões sobre tudo", Rodrigo Maroni (PCdoB) afirmou que seu trabalho se dá mais do lado de fora
do que no interior da Câmara Municipal. "Meu trabalho é quase que 100% fora da Câmara. Primeiro sou um protetor dos animais, depois sou vereador", assegurou. Maroni contou que recebe chamados para resgatar animais na região metropolitana e no interior do estado, o que poderia ser visto em sua página no Facebook. O legislador do PCdoB afirmou que fazia este trabalho antes de tomar posse na Câmara e que assim seguirá quando deixar o cargo. (CV)
CULTURA - Saudando a definição da área da cultura como terceira prioridade orçamentária do município, conforme determinado pelo Orçamento Participativo (OP), Reginaldo Pujol (DEM) definiu o fato como "grande desafio". Para ele, além de eventos tradicionais da área que contam com o aporte financeiro da Prefeitura, como festejos de Nossa Senhora dos Navegantes, Semana Farroupilha e Carnaval, inovações terão que surgir. "A exemplo do que se fez no ano passado com o Caminho do Gol durante a Copa do Mundo, Porto Alegre deverá criar ferramentas novas. É uma oportunidade para fazer políticas voltadas para os jovens, para o funk, para o hip-hop", projetou. (CV)
Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)