Sessão Ordinária / Lideranças

Durante o período de Lideranças, na sessão ordinária híbrida desta quarta-feira (14/7), os vereadores e vereadoras trataram dos seguintes temas:

 

DESPEDIDA - Reginete Bispo (PT) registrou sua despedida do plenário, uma vez que Laura Sito (PT), que estava em licença-maternidade, está retornando ao mandato. Em seu discurso, a vereadora saudou o seu Coletivo, composto por cinco mulheres, que dividiu o mandato com ela durante o período no qual esteve na titularidade. “A gente faz política coletivamente, deve ser um instrumento para garantir a vida e o bem viver das pessoas.” Citou especialmente a cada uma das covereadoras do mandato: Karina Ellias, liderança quilombola, Josiane França, deficiente visual e liderança nacional do segmento, Iyá Nara de Oxalá e Thayná Brasil. Agradeceu aos seus eleitores, os quais acredita que querem "mudança na representatividade”. Saudou ainda aos demais vereadores negros, os quais considera “devidamente comprometidos” com as causas de combate ao racismo. (RF)

 

COVID - Pedro Ruas (PSOL) saudou a passagem de Reginete Bispo (PT) na Câmara Municipal e o retorno de Laura Sito (PT). Ruas comentou que a imprensa noticiou que o Ministério Público “encaminhou um expediente denunciando diversas ações municipais que não apenas não contribuem no combate ao covid como incentivam a propagação do vírus na sociedade”. Segundo Ruas, os números de Porto Alegre, em referência à pandemia, “são assustadores”. “Nós sabemos que o prefeito Melo infelizmente assumiu uma pauta absolutamente bolsonarista”, afirma o vereador, dizendo que “se ouvirmos as entrevistas do prefeito, vemos que poucas vezes tocou no tema (pandemia)”. Ruas diz que, “à exceção do projeto de compra de vacinas”, não se teve proposição alguma visando ao combate à covid. “Se preocupou em atacar os servidores públicos, é uma situação que falamos com tristeza.” (RF)

 

MULHERES - Daiana Santos (PCdoB) falou em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado no dia 25 de julho. Citou as vereadoras negras que ocupam o parlamento, frisou a importância da Câmara Municipal fazer movimentos em prol do benefício às mulheres negras, que “encabeçam indicadores negativos políticos e socioeconômicos”. Afirma que o 25 de julho também recorda a “história de luta e resistência” das mulheres negras no Brasil. Cita que só duas vezes aparece a palavra “negro” no Plano Plurianual e critica que “hoje, quando vamos rebater nessa Casa as alíquotas da previdência municipal, vemos como o governo faz as manobras em prol do que considera importante”. Segundo Daiana, “definitivamente aqueles que vão penar são os que menos ganham”. Frisou ainda que, nesta quarta-feira (14/7), o seu mandato esteve presente a uma remoção de população de rua “de forma totalmente atravessada, com força policial, sem nenhuma orientação, de forma inconstitucional”. (RF)