PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Vereador João Bosco Vaz
    João Bosco Vaz (PDT) (Foto: Johan de Carvalho/CMPA)
  • Vereador Jonas Reis
    Jonas Reis (PT) (Foto: Johan de Carvalho/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (15/7), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

AUXÍLIO - Pedro Ruas (PSOL) questionou a demora do repasse dos dados das famílias cadastradas no Auxílio Reconstrução por parte da prefeitura. “Esse é um dado que merece atenção e repreensão. Para nós, é muito importante fazer esse registro e exigir que haja de fato um outro tipo de atitude do governo municipal. Tem que encaminhar corretamente e no prazo legal ou não vem recurso”, explicou. (BPA)

CRÍTICA - Jonas Reis (PT) repercutiu as ações do poder Executivo no primeiro semestre do ano e criticou o descaso da prefeitura em diferentes áreas no município. “O que entregou o governo Melo? Desastre ambiental, lixões clandestinos, sucateou o DMLU.” Além disso, destacou a situação da educação e a falta de repasse público para a manutenção das escolas. “A prefeitura comprou um ônibus anos atrás, mas as escolas todas têm que juntar dinheiro dos pais para levar os alunos para passeios. Porque o ônibus comprado com o dinheiro FMDE não está à disposição da rede municipal de educação”. (LP)

HOMENAGEM - Idenir Cecchim (MDB) celebrou os 44 anos da Rede Pampa e as primeiras transmissões de rádio no mundo, que foram realizadas há 125 anos pelo gaúcho Landell de Moura, inventor pioneiro em ondas eletromagnéticas. “Nós estamos festejando o homem que criou a rádio no Brasil. Tem muitos familiares do Landell de Moura que moram aqui na zona sul de Porto Alegre. Nossa homenagem a este homem importante.” (RR)

COMPARAÇÃO - João Bosco Vaz (PDT) concordou com a existência de problemas em diversos setores da cidade, mas concluiu que “não há governo perfeito”. Em resposta a Jonas Reis, o vereador ironizou que só existe “cidade perfeita na Cidade Viva do PT”. (TP)

ORÇAMENTO - Aldacir Oliboni (PT) afirmou que houve pouco investimento no Orçamento Participativo durante o governo do prefeito Sebastião Melo em comparação aos governos anteriores. “O atual governo investiu R$ 15 milhões esse ano. Não dá para construir uma creche. Não dá para construir um posto de saúde”, disse. Ele criticou o descaso com a população porto-alegrense ao afirmar que “Porto Alegre não é mais a mesma”. (BPA)

RESPOSTA - Ramiro Rosário (PL) contestou as falas de Aldacir Oliboni referentes ao Orçamento Participativo. “Só existia na propaganda do PT e vem dizer que Porto Alegre não é mais a mesma, que só olha para os ricos e não para os pobres. Uma cidade que aguarda até agora que o governo federal cumpra as suas promessas e mande o recurso para cá.” Também criticou o posicionamento da oposição sobre os empreendedores. “Dizer que olhar para o empreendedor é olhar para os ricos. Olhar para quem gera emprego e renda é olhar para os ricos, é de uma mentira tão grande quanto era a mentira da ‘Cidade Viva’ em Porto Alegre”. (LP)

OPOSIÇÃO - Cassiá Carpes (Cidadania) criticou o Orçamento Participativo, afirmando que, embora a ideia fosse boa, foi utilizada como meio de praticar corrupção e invasão de terras. “Esta é a realidade em Porto Alegre que estamos vendo nos bairros Humaitá, Sarandi e outros: invasão mandada pela esquerda, que nunca se interessou em legalizar e regularizar essas áreas. Quando começaram a invadir estas áreas? Foram ocupadas por ordem da administração dita popular, que botava a Cidade Viva na televisão e aquela cidade não existia. Não era assim, era muita promessa.”  (RR) 

REPÚDIO - Claudio Janta (Solidariedade) repudiou o discurso do prefeito de Pombal (PB) sobre a paternidade de filhos autistas e propôs uma moção de repúdio a ele. Também ressaltou o papel dos recursos federais para financiar as medidas de recuperação das enchentes, em especial para ajudar as empresas afetadas e garantir a manutenção dos postos de trabalho. “Ninguém vai aguentar. A água levou tudo. Só ficaram as dívidas e financiamentos dos estoques perdidos. É preciso urgentemente uma ajuda do governo federal”. (TP)

Texto

Brenda Andrade, Laura Paim, Renata Rosa e Theo Pagot (estagiários de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)