PLENÁRIO

Sessão Ordinária / Lideranças

Sessão Solene de Outorga do Titulo de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Amadeu de Almeida Weinmann. Proposta pelo ex-vereador Reginaldo Pujol.
Na tribuna, o vereador Reginaldo Pujol (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA)

No período de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (16/10), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre pautaram os seguintes tópicos:

DESPEDIDA - Reginaldo Pujol (União) homenageou a atual legislatura da Câmara Municipal e despediu-se do Legislativo porto-alegrense. “Tenho muito orgulho de ter sido parte disso ao longo de muito tempo, durante dez legislaturas, a qual eu participei com maior ou menor intensidade. Isso me permite dizer aos atuais integrantes desta Casa, especialmente aqueles que não foram reconduzidos, dizer de coração aberto, que essa legislatura foi uma das mais efetivas que a Casa do Povo conheceu. Razão pela qual quero prestigiar minha homenagem a todos vocês”. (LP)

EDUCAÇÃO - Jonas Reis (PT) celebrou o dia do professor, comemorado em 15 de outubro, e ressaltou a importância dos profissionais da educação. “Dia do magistério, dia de quem constrói todas as profissões, todos e todas passaram pelas mãos dos educadores nas escolas. Temos que reverenciar a classe que constrói junto com os alunos o conhecimento novo. A humanidade acumulou ciência, cultura, tecnologia e é dentro dessa instituição chamada escola que nós construímos o conhecimento. Por isso, é importante celebrar a existência dos professores”. (LP)

AMEAÇAS - Biga Pereira (PCdoB) denunciou as ameaças sofridas pela deputada estadual Bruna Rodrigues, do mesmo partido, que recebeu intimidações por e-mail em que ameaçam sua vida e a de sua família. “Bruna recebeu uma ameaça que nos avilta. Uma ameaça à ela, Bruna, e à sua filha. Ameaça de morte”, contou. A vereadora defendeu que a Câmara manifeste repúdio e solidariedade total à deputada, que também é ex-vereadora de Porto Alegre. “Esta Casa precisa exigir a apuração desta situação. Crime deste tipo não pode passar batido”. (TP)

SALÁRIO - Professor Alex Fraga (PSOL) também fez alusão ao dia do professor, porém, usou a data para destacar a questão do baixo piso salarial dos docentes de nível magistério em Porto Alegre. “Celebraremos, então, no dia de ontem, e para os próximos que ainda virão, os baixos salários que os professores recebem atualmente, em especial em Porto Alegre, onde o concurso aberto pela Prefeitura Municipal oferece um salário de R$ 1.900 para um professor nível M1 para 20 horas de trabalho. Se dobrarmos a nossa jornada, atuando 40 horas semanalmente, os professores do M1 dobram seu salário, porém, ainda assim, muito aquém do piso nacional do magistério, que atualmente é de R$ 4.580”. (RR)

COMPARAÇÃO - Moisés Barboza (PSDB) comemorou o retorno das promoções do magistério estadual e colocou em contraste com a política para educação do PT, durante o tempo em que esteve à frente do governo gaúcho. “O PT aprovou e defendeu o piso do magistério e, depois, durante o governo Tarso Genro, o piso não foi pago”. Ao fim, criticou o déficit financeiro de empresas estatais noticiados no último balanço do Banco Central. (TP)

RETROSPECTIVA - Lourdes Sprenger (MDB) relembrou a trajetória de seus projetos de lei que advogam a favor dos direitos dos animais, destacando as histórias de negligência e violência que inspiraram essas iniciativas. “Ali onde era a Corlac, foi leiloado e lá tinham cães que uma empresa colocava, não dava comida e os edifícios na volta acompanhavam tudo, começaram a alimentar os animais e nos denunciaram a situação. Também conseguimos com o adquirente da área, muito prestativo o empresário, acabar com o contrato. E assim, a gente fez várias situações para acabar com vários contratos devido a cães desnutridos, sem água, sem alimentação, muitas vezes atacados por bichos peçonhentos e nós acabamos assumindo esta situação que era dolorosa para nós e para os animais”. (RR)

Texto

Laura Paim, Renata Rosa e Theo Pagot (estagiários de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)