PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário
Cláudio Janta (SD) e Aldacir Oliboni (PT) (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Na sessão plenária de hoje (10/08) da Câmara Municipal, vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos em seus discursos de Lideranças:

PEDÁGIO - Claudio Janta (SD) começou perguntando se quem embarca ou desembarca nos grandes aeroportos brasileiros, como o Santos Dumont ou o de Guarulhos, precisa pagar R$ 20,00 para largar uma pessoa durante 10 minutos, como acontece com o aeroporto de Porto Alegre. Janta diz se tratar da primeira privatização de rua de Porto Alegre. “Em nenhum aeroporto no Brasil, tirando o nosso, se paga para usar o embarque ou desembarque.”

CORRETORES - Marcio Bins Ely (PDT) comentou que foi surpreendido com o decreto que, segundo ele, acabaria com a profissão de corretor de imóveis, pois abria para qualquer cidadão atribuições exclusivas da prerrogativa da profissão. "Por uma feliz intervenção do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, houve uma comoção e, de ontem para hoje, o presidente Bolsonaro (PL) revogou o decreto, para o bem da sociedade e desespero dos golpistas.”

PAIS - Hamilton Sossmeier (PTB) discursou sobre o Dia dos Pais, que será comemorado no próximo domingo. “Importante, em um mundo tão conturbado e tão cheio de vãs filosofias, frisar a importância do papel masculino bem definido na família, na criação dos filhos e acompanhamento dos netos.”

ISENÇÃO - Aldacir Oliboni (PT) falou sobre a aprovação do projeto de lei que isenta o pagamento de IPTU pela Fraport, quem gere o aeroporto Salgado Filho, e inclusive isentou uma multa que há muito tempo a empresa não pagava. O parlamentar também falou sobre os 10 minutos que, quando ultrapassados, acarretarão em uma cobrança. “Não se pode imaginar que é dono para cobrar um pedágio passando no espaço de 100 metros do aeroporto.”

ACUSAÇÃO - Cassiá Carpes (PP) anunciou que a acusação do enriquecimento ilícito apresentada contra ele foi arquivada. “Entrei na política com 12 imóveis e estou com três. Na política só se enriquece roubando. Nem eu nem minha esposa sabíamos que eu tinha 12 imóveis. Quando optei ser político e deixar de ganhar dinheiro, já era um jogador famoso. Venci como atleta e treinador. E hoje chegou a notícia de que tudo foi arquivado.”

Texto

Lucas Zanella/ Eduarda Burguez
(estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)