Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

  • Sessão Ordinária híbrida. Vereadora Karen Santos na tribuna.
    Vereadora Karen Santos (PSOL) (Foto: Jeannifer Machado/CMPA)
  • Sessão Híbrida. Movimentação de plenário. Na foto, vereador Claudio Janta.
    Vereador Cláudio Janta (SD) (Foto: Jeannifer Machado/CMPA)

Durante o período de Lideranças, na sessão ordinária híbrida desta quarta-feira (18/8), os vereadores e vereadoras trataram dos seguintes temas:

 

DANÇA - Karen Santos (PSOL) lembrou o Dia Municipal da Dança Afro-Brasileira, comemorado no dia 18 de agosto. Segundo Karen, o Dia Nacional da Dança “não reflete a dança do terreiro, das escolas de samba” e outras manifestações culturais. A vereadora aponta que a ideia da data foi originada na periferia de Porto Alegre, com apoio de “uma professora do município e do primeiro aluno negro de Direito na UFRGS”, e se trata de uma homenagem a Mercedes Baptista, primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio. “É a valorização da nossa cultura, que não seja só mais uma data.” Karen citou que há parcerias com vereadoras de outros municípios, articulando para que se torne uma data estadual, com expectativa de futuramente haver um dia nacional da dança afro-brasileira, visando ao incentivo à prática. Karen ainda lembrou que no dia 21, sexta-feira, estará em exibição na Cinemateca Capitólio um curta-metragem sobre a vida de Mercedes Baptista. (RF)

 

COLAPSO - Leonel Radde (PT) criticou Luis Carlos Heinze, afirmando que o senador “é uma piada pronta”. O vereador criticou que Heinze “teria negociado com empresas que fazem vacina da aftosa para produzir a Covaxin, aquela vacina superfaturada”. Segundo o petista, “discursos vêm caindo dia após dia” e “aquele discurso anticorrupção era uma falácia”. O vereador também criticou Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência Social, afirmando que ele foi “perdoado por Sérgio Moro”. Alertou para as variantes do coronavírus e aponta que “mesmo com a população razoavelmente vacinada, há um aumento brutal dos casos” e que um “colapso na nossa capital, aos moldes do Rio de Janeiro” é iminente. “Não é momento de achar que já vencemos a pandemia”, completa. (RF)

 

VACINAS - Pedro Ruas (PSOL) saudou a suplente Fran Rodrigues (PSOL) e registrou “como o povo brasileiro tem aprendido com a CPI da Covid no Senado”. Segundo Ruas, “o Brasil está tomando conhecimento de fatos esclarecedores e extraordinários”, pois “a cada momento ficamos sabendo das barbaridades que aconteceram e acontecem no governo federal”. Criticou a postura de Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello na negociação de compra das vacinas, afirmando que a demora se dava porque se queria “ganhar propina”. “Pelo menos 50% dessas mortes poderiam ter sido evitadas com medidas de isolamento, uso de máscaras e principalmente com a vacina oferecida insistentemente pelo laboratório Pfizer”. Ruas acredita que “haverá um momento, daqui a uns 30, 50, 100 anos, que vão se perguntar o que fazíamos nesse momento que o Brasil tinha seu povo massacrado. "Não nos conformamos, nos indignamos, fazíamos a nossa parte.” (RF)

 

IMPOSTOS - Cláudio Janta (SD) falou que essa pandemia tem ceifado milhares de vidas neste país e milhões no mundo. "Mas quero falar aqui de outra pandemia, tão voraz e prejudicial que não vê cor, credo. Nenhum país consegue ter uma carga tributária como a do Brasil. Isso é um tumor maligno, assola aquela pessoa que não tem R$120 para comprar um botijão de gás." O vereador comparou o tempo ocupado na tribuna dos seus colegas e do quanto significa em valores pagos por impostos. "Alguém tem ideia do quanto custam 6 minutos de impostos no Brasil? Em junho, eram R$ 11 milhões pagos em impostos. Hoje, foram pagos R$27 milhões." (GA)

 

ESTAGIÁRIO - Alexandre Bobabra (PSL) destacou que hoje é o dia do estagiário. "O estágio é o início da carreira para a maioria dos estudantes. Que possamos incentivar cada vez mais os nossos jovens a trabalharem. Nosso gabinete móvel estará nas ruas da cidade para conversar e orientar os jovens sobre como entrar no mercado de trabalho". (GA)

Texto

Rian Ferreira (estagiário de Jornalismo)
Grazielle Araujo (reg. prof. 12855)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)