Sessão ordinária / Lideranças
No período de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (14/10), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre pautaram os seguintes tópicos:
DEMOCRACIA - Adeli Sell (PT) falou sobre a importância das eleições municipais e da democracia e sobre a necessidade de respeito às autoridades eleitorais, como o Tribunal Superior Eleitoral: "Independentemente dos resultados eleitorais, para esta Casa renovada em 40%, o que vale é a democracia". O vereador salientou que, apesar de não ter sido reeleito, continuará vigilante em relação aos problemas da cidade. (TP)
COBRANÇAS - Jonas Reis (PT) atribuiu a implementação do corredor humanitário ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e criticou a Prefeitura de Porto Alegre por tomar para si os créditos pela obra. Também cobrou esclarecimentos sobre os purificadores de água adquiridos pelo governo federal para auxiliar a cidade, que, de acordo com o vereador, não foram utilizados pelo prefeito Sebastião Melo (MDB) até o momento: “Onde estão os purificadores trazidos de helicóptero para Porto Alegre para purificar a água para a população?” (RR)
RESPOSTA - Idenir Cecchim (MDB) questionou as falas do vereador Jonas Reis e chamou de “irresponsabilidade” as afirmações do parlamentar a respeito do corredor humanitário. Cecchim ainda criticou a atuação do governo federal na recuperação do Rio Grande do Sul após as cheias de maio. “O governo Lula deu R$ 5.100. Deveria dar mesmo. E cadê as casas que prometeram? Cadê a compra de imóveis que estão vazios?”, questionou. (BPA)
LULA - Tiago Albrecht (Novo) criticou o governo federal e o cancelamento da visita do presidente Lula à Capital, na ocasião da reinauguração do Aeroporto Salgado Filho. "Ele não tem coragem de aparecer na reinauguração porque sabe que vai ouvir a verdade, o que não quer". O vereador comemorou a quantidade de votos obtidos por Sebastião Melo e reafirmou o apoio do seu partido ao candidato no segundo turno. (TP)
ELEIÇÕES - Pablo Melo (MDB) parabenizou os parlamentares reeleitos e os novos vereadores que devem ocupar a Casa em 2025. Também agradeceu os votos que recebeu e lamentou ter concorrido sub judice: “Nós criamos a convicção que todo esse movimento que sofri era uma cortina de fumaça para nos tirar a eleição". Ele afirmou que há jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral, em um caso similar, que reconhece o seu direito de concorrer. (BPA)