Sessão Ordinária / Lideranças
Nos períodos de Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta quarta-feira (10/6), os vereadores discutiram os seguintes temas:
ANÚNCIO - Clàudio Janta (SDD) saudou o anúncio da presidente Dilma ontem à noite, referente à privatização das rodovias brasileiras e lamentou: "Infelizmente nossa cidade não foi beneficiada com o metrô, mas considero ainda, uma vitória." Janta citou também o aumento de 7,2% da cesta básica, em Porto Alegre. "Já temos o arroxo salarial e ainda há aumento na cesta básica. Assim não tem como andar em linhas certas." (CPA)
COMUNICADO - Engenheiro Comassetto (PT) comunicou que a nova líder de Oposição no Legislativo da Capital é a vereadora Jussara Cony (PCdoB). "Todos conhecem a vereadora e, a partir deste momento, saúdo Jussara a este cargo. Gostaríamos de dizer que, lendo as histórias desta Casa, esta é a primeira mulher que assume o posto." (CPA)
AGRADECIMENTO - Jussara Cony (PCdoB) agradeceu as homenagens por ser a nova líder de Oposição. "Gostaria de agradecer aos colegas do PSOL, PT e PCdoB. É gratificante ser a primeira mulher neste cargo que considero muito importante para a Casa." Jussara saudou ainda a vereadora Titi Alvares, de seu partido, por representá-la durante o período que estava ausente. "Obrigada, Titi. Tenho certeza de que você representou de forma impecável o trabalho realizado na Câmara." (CPA)
PRIVATIZAÇÃO - Reginaldo Pujol (DEM) congratulou os dirigentes sindicais de Porto Alegre e a comissão de vereadores designada pela Câmara para mediar a greve geral dos servidores municipais. "Outro ponto que quero abordar é a mudança de posição do governo federal quanto às privatizações no Brasil. Esta mudança de posição foi benéfica quanto às parcerias público-privadas e achamos que este é o caminho para nós progredirmos", disse. "No entanto, esta a mudança de ideologia do governo não irá resolver os problemas da saúde, da segurança e da educação. Estamos em uma nação quebrada e agora eles querem recorrer a qualquer recurso para tapar buracos, e o destino, agora, é a privatização de vários setores da sociedade", concluiu. (JD)
OPOSIÇÃO - Cumprimentando a nova líder da oposição, Jussara Cony (PCdoB), a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) ressaltou a importância do papel exercido por este grupo de parlamentares. As críticas, conforme ela, são contra o método e a política do governo de José Fortunati e Sebastião Melo. Discussões como as travadas em torno da greve dos municipários e do projeto de lei que criava as Áreas Especiais de Interesse Social (Aeis) seriam bons exemplos disso, segundo ela. "Também precisamos cobrar do governo soluções para o problema da mobilidade urbana. Este nosso modelo de cidade está esgotado", afirmou. "Fazemos oposição de esquerda, vinculada aos interesses dos trabalhadores e da juventude." (CV)
DIÁLOGO - Líder da bancada do governo, Kevin Krieger (PP) cumprimentou Jussara Cony (PCdoB) e lhe desejou sucesso no exercício da liderança da oposição. Kevin manifestou vontade de seguir com o diálogo "franco, sincero e honesto" entre os dois setores. Lembrando do desfecho da greve dos municipários, ele reafirmou a importância do diálogo entre os vereadores com o Executivo municipal para que tudo terminasse bem, na avaliação dele. Na sua opinião, o destaque teria ficado por conta da capacidade de negociação do vice-prefeito Sebastião Melo. "Vamos sempre tentar solucionar tudo por meio do diálogo com a oposição. São essas palavras que gostaria de passar para minha amiga Jussara Cony", concluiu. (CV)
PT - Comentando o lançamento de obras de infraestrutura do governo federal por meio de concessões, o vereador Idenir Cecchim (PMDB) avaliou que a presidente Dilma Rousseff e seu partido, o PT, teriam aderido ao capitalismo e às privatizações. "O PT demorou para entender, mas entendeu que é importante se buscar parceria na iniciativa privada para que se possa ter estradas, portos, aeroportos e daqui a pouco até mesmo presídios", defendeu. Para Cecchim, a iniciativa privada deve executar obras e prestar serviços, cabendo ao Estado, que deve ter seu tamanho "repensado", a fiscalização disso tudo. "Estado é pra ser fiscalizador, indutor, mas não pode operar, porque daí custa muito mais caro, é muito mal-feito", avaliou. (CV)
SEGURANÇA - Mônica Leal (PP) lembrou que, na semana passada, Engenheiro Comassetto (PT) questionou a razão de ela não ter se pronunciado de modo enfático a respeito da situação da segurança pública no governo José Ivo Sartori. Mônica respondeu a indagação: "O senhor está redondamente enganado. Tive reunião com o governador Sartori e com o secretário de Segurança. Preferi ir no âmago da questão, sem fazer alarde. Este atual governo não tem nem bem seis meses e pegou o Estado quebrado do anterior. Esperei e estou esperando que se faça alguma coisa", explicou. (CV)
Texto: Clara Porto Alegre (estagiária de Jornalismo)
Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)