PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Vereadora Biga Pereira
    Biga Pereira (PCdoB) (Foto: Cristina Beck/CMPA)
  • Vereadora Psicóloga Tanise Sabino na tribuna
    Psicóloga Tanise Sabino (PTB) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão plenária desta quarta-feira (5/4), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

VIGILANTE – Alexandre Bobadra (PL) disse que “hoje é um dia muito triste para o Brasil, um dia a ser esquecido”. Foi assim que o vereador se referiu ao ataque ocorrido em uma creche na cidade de Blumenau (SC). Para Bobadra, o ato hediondo levanta a pauta da vigilância armada nas escolas. "Por esse motivo, protocolei hoje um projeto de lei que prevê que cada escola municipal de Porto Alegre terá um vigilante armado”, destacou. (J.S)

BLUMENAU – Biga Pereira (PCdoB) também comentou sobre o atentado que aconteceu em Blumenau. Prestou solidariedade às famílias, questionou o acolhimento aos jovens e afirmou que muitas pessoas acabam sendo estimuladas a usar armas. “Nós temos que lamentar, mas, mais que minutos de silêncio, precisamos de minutos de gritos para essa sociedade. Não existe futuro com armas na mão”, afirmou. (EB)

ARMAS – Fernanda Barth (PODE) comentou sobre o ataque ocorrido em Blumenau, porém, discordou da vereadora Biga Pereira (PCdoB), que falou que o ataque é fruto da política armamentista do país. Barth defendeu a vigilância armada nas creches e escolas. “Poderíamos ter professores com treinamento de defesa, a possibilidade de ter um porte de arma, para poder defender sua própria vida ou a vida de seus alunos”, afirmou Barth. (J.S)

DETECTORES – José Freitas (Republicanos) também se disse chocado com o ataque à creche em Blumenau, ressaltando que é preciso tomar providências urgentes. Ele protocolou um projeto de lei que visa garantir que todas as escolas da Capital tenham detectores de metal. “Para mim, isso é o retrato da impunidade", apontou o vereador sobre a violência e a brutalidade do crime.  (J.S)

PAZ – Prof. Alex Fraga (PSOL) falou do ataque ocorrido na escola de educação infantil, em Blumenau. “O que leva um jovem ou uma pessoa a praticar algo tão horrendo quanto esse evento?”, indagou o vereador. Para ele, liberar armamentos e intensificar o ódio não resolverá o problema. “Isso não é aceitável, nós precisamos pregar a cultura da paz nas nossas escolas”, afirmou. 

MENTAL – Psicóloga Tanise Sabino (PTB) falou sobre os ataques em Blumenau e revelou que cada vez mais há questões de saúde mental e que este é um problema complexo que envolve muitos fatores. “Eu me pergunto como estão os pais destas crianças, os professores e os policiais que atenderam este atentado”, comentou. (EB)

APOIO – Mari Pimentel (Novo) se solidarizou em relação ao ataque na creche em Blumenau. Ela questionou a situação da sociedade e corroborou a fala da vereadora Tanise Sabino (PTB), sobre a saúde mental nas escolas e suporte psicopedagógico. “Que esse alerta que hoje temos sobre Blumenau seja um alerta para Porto Alegre também mudar suas práticas”, destacou a vereadora.

SEGURANÇA – Márcio Bins Ely (PDT) se solidarizou com os familiares de Blumenau e prestou apoio à segurança pública. O vereador ressaltou que deveriam haver mecanismos de aumentar as penas e como se deve enfrentar essas situações. “Contra a loucura, o limite do razoável é impensado. Muitas vezes um segurança armado pode ser uma ajuda”, afirmou. (EB)

SANTA – Aldacir Oliboni (PT) afirmou que deve ser feita uma reflexão sobre as políticas públicas que estão sendo oferecidas para a sociedade, para que não aconteça esse tipo de atentado. O vereador ainda convidou para o evento da Via Sacra do Morro da Cruz, que acontece em todas as Sextas-feiras Santas, há 64 anos. “Este evento é de reflexão e de conversão, e resgata um acontecimento tão histórico para os católicos. É um momento muito emocionante para nós e existe a possibilidade de fazermos uma reflexão”, disse. (EB)

ARMAS – Comandante Nádia (PP) salientou que não se deve fechar os olhos para o que acontece na sociedade. Nádia comentou a sugestão de vereadores que pediram armas para os cidadãos e professores. A parlamentar lembrou que atentados assim não ocorrem somente com armas de fogo. “Estas famílias estão em prisão perpétua, e nós também queremos também que o criminoso assim fique”, complementou. (EB)

ATESTADO – Moisés Barboza (PSDB) mencionou o trauma que sofreu na perna, e que, apesar do atestado médico que o proibia de colocar o pé no chão, teve seu salário descontado, pois, segundo ele, o atestado não foi aprovado pelo departamento médico da Casa. Moisés disse que trabalhou de forma remota, mas que a comissão que integra, a Cuthab, não tem reuniões online. (J.S)

Texto

Eduarda Burguez e Josué Garcia (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)