Sessão ordinária / Lideranças
Psicóloga Tanise Sabino (MDB) (Foto: Júlia Urias/CMPA - Uso público, resguardado o crédito) Aldacir Oliboni (PT) (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA - Uso público, resguardado o crédito)
No período de Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quarta-feira (12/02), os parlamentares da Capital abordaram os seguintes tópicos:
CAPS - Psicóloga Tanise Sabino (MDB) divulgou o edital de chamamento público lançado pela prefeitura que propõe a criação de cinco novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Segundo a vereadora, serão duas unidades voltadas para o público infantil e juvenil e outras três destinadas para a população adulta. “Serão locais de referência, cuidado e proteção dos usuários. Esse projeto é a materialização do que sempre defendi neste parlamento: saúde mental para todos e o ano inteiro”. (TP)
MUNICÍPIO - Aldacir Oliboni (PT) criticou diversas medidas da nova gestão municipal, dando ênfase nas áreas de transporte público e educação, destacando o fechamento de escolas de educação infantil e a falta de ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre. Para o vereador, esses problemas agravam o déficit de vagas nas creches e tornam difícil enfrentar as altas temperaturas do verão. “Nós temos a obrigação de cobrar do governo, seja no transporte público, na educação e na saúde, como qualquer serviço público.". (RR)
SAÚDE - Erick Dênil (PCdoB) denunciou a falta de estrutura das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município. “A situação precária dos postos de saúde de Porto Alegre é um absurdo. A UPA da Cruzeiro, com filas para atendimento, não tinha sequer ar-condicionado, os moradores passam horas e horas na fila em um calor de 40 graus.” Também criticou a privatização da saúde primária da Capital. “Terceirizaram a saúde de Porto Alegre para meia dúzia de empresários ganharem dinheiro, enquanto a população mais pobre e trabalhadora sofre horas e horas esperando atendimento.” (LP)
SEGURANÇA - Marcos Felipi (Cidadania) lamentou as notícias recentes que afirmam que mais de 400 mulheres do Movimento das Mulheres Corredoras deixaram de praticar o esporte na Redenção por medo de assédio sexual. Ele enfatizou a necessidade de que essas mulheres façam o registro da ocorrência para mapeamento dos casos de assédio na cidade e a importância de iluminação pública e rondas policiais. “A gente tem que pensar de forma diferente, trazer a tecnologia e a inovação ao nosso favor e a discussão sobre cercamento de espaços públicos”. (BPA)
OSCAR - Pedro Ruas (PSOL) falou sobre a importância do filme Ainda Estou Aqui para a memória da luta contra a ditadura militar e lembrou de locais em Porto Alegre em que presos políticos foram torturados. “Temos muitos motivos para torcer por este prêmio. Pela honra de ter um filme brasileiro em tamanha premiação e o fato de que a história brasileira, de forma importante, é resgatada no filme”. (TP)
GESTÃO - Jonas Reis (PT) classificou a gestão do secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter como negligente. Segundo ele, Ritter não está cumprindo a nova regra da Prefeitura, que permite o home office para os funcionários devido ao calor intenso e à falta de computadores e ar-condicionado nas salas da secretaria. “O secretário não coloca computadores à disposição de todo mundo e não tem sequer climatização no prédio. Então a gente está pedindo sensibilidade para ouvir as pessoas técnicas.” (RR)