PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Ramiro Rosário.
    Na tribuna, o vereador Ramiro Rosário (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA)
  • Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Jonas Reis.
    Na tribuna, o vereador Jonas Reis (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA)

No período de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (27/11) da Câmara Municipal de Porto Alegre, os parlamentares abordaram os seguintes tópicos:

FUTURO - Fernanda Barth (PL) falou sobre os desafios para o futuro do mercado de trabalho com o avanço do desenvolvimento tecnológico e o uso de Inteligência Artificial. “A revolução industrial 4.0 vai tornar milhões de postos de trabalhos obsoletos. As pessoas com menos instrução, com menos preparo, são as que mais vão sofrer com estas perdas”, afirmou. A vereadora defendeu a necessidade de se refletir sobre uma renda básica universal para mitigar as consequências negativas desta tendência. (TP)

CENSURA - Ramiro Rosário (NOVO) condenou o indiciamento do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), após pronunciamento na Câmara dos Deputados. “O parlamentar pode chegar na tribuna e manifestar sua livre opinião, falar aquilo que legitimamente representa a parcela da sociedade a qual ele foi eleito. Quando temos um processo de perseguição, como acontece nesse momento com o deputado federal Marcel Van Hattem, não temos um caso isolado, mas sim uma agressão clara e direta à democracia brasileira”, criticou. (LP)

SAÚDE - Jonas Reis (PT) cobrou respostas do prefeito Sebastião Melo a respeito do recente corte de verbas municipais na área da saúde e criticou o fato de que o assunto está sendo pouco comentado na Casa. “Se hoje as pessoas vão a um posto de saúde e esperam seis horas para se consultarem, com certeza vai piorar. Porto Alegre atolada em cortes orçamentários e os vereadores da extrema direita estão silenciados, não falam nada”, apontou. (RR)

DITADURA - Pedro Ruas (PSOL) lamentou a votação do projeto de lei do Executivo que, de acordo com ele, deve levar a destruição dos sítios de memória da ditadura militar. “Uma das formas de manter as injustiças e de não fazer justiça de transição é destruir os chamados sítios de memória”, disse. Ele afirmou que seu posicionamento representa o mesmo que de seu partido e relembrou o histórico de tortura ocorrida em locais do Estado e a importância de se preservar estes locais. (BPA)

Texto

Brenda Andrade, Laura Paim, Renata Rosa e Theo Pagot (estagiários de jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)