PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

Reunião Conjunta das Comissões Permanentes.
Movimentação de plenário (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (18/12), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

ÁGUA - Cláudio Conceição (União) destacou que os moradores da Lomba do Pinheiro estão com problemas de falta de água. “Hoje pela manhã eu falava com o diretor do Dmae, um homem muito competente, e ele falou que vai se reunir com a comunidade para ouvi-los. Mas a população não quer ser ouvida, ela quer água”, disse Conceição. O vereador demonstrou seu apoio à privatização do Dmae. (VG)

DMAE - Karen Santos (PSOL) criticou a qualidade do trabalho do Dmae pela falta de água na comunidade da Lomba do Pinheiro. “A obra de abastecimento que iria levar, justamente, água para a Zona Sul e a Zona Leste de Porto Alegre, está parada há mais de seis meses”, disse. A vereadora afirmou que é inadmissível a falta de água no verão e criticou a proposta de privatização do Dmae.

ÁGUA - Biga Pereira (PCdoB) afirmou que há ineficiência do poder público para cuidar da cidade, referindo-se à falta de água na Lomba do Pinheiro e em outras comunidades. “Na Lomba do Pinheiro, os moradores denunciam que suas torneiras estão vazias, e na Vila Mapa, há famílias que aguardam por mais de duas semanas o acesso à água”, afirmou Biga. A vereadora apontou que é responsabilidade dos vereadores ajudar a resolver esse problema.

IMPOSTOS - Tiago Albrecht (Novo) discutiu sobre a votação da Assembleia Legislativa, prevista para ocorrer amanhã (19/12), sobre o aumento da alíquota do ICMS. “O governador optou pelo caminho mais fácil e quebrou sua promessa, aumentando os impostos”, afirmou Albrecht. O vereador ilustrou seu descontentamento com as decisões do governador Eduardo Leite (PSDB).

DEFESA - Moisés Barboza (PSDB) respondeu ao vereador Tiago Albrecht, afirmando que o IBS irá repartir os tributos proporcionalmente à arrecadação do estado. “O governador podia simplesmente não fazer a recomposição, é muito mais simpático, mais popular, mas a médio, longo prazo, é algo irresponsável”, afirmou. O vereador defendeu Eduardo Leite e disse que foi a decisão correta a ser tomada.

CAVALOS - Lourdes Sprenger (MDB) comentou sobre o atendimento aos cavalos pela Prefeitura. “De 1118 chamadas, 69 foram enquadradas por maus tratos e 882 animais foram resgatados soltos nas ruas”, afirmou a vereadora. Conforme Lourdes, há menos carroças nas ruas de Porto Alegre atualmente por conta da proibição, mas ainda há carroças nas ruas, que vêm das cidades vizinhas.

PRIVATIZAÇÃO - Jonas Reis (PT) afirmou que é totalmente contra a privatização do Dmae, e disse que o principal problema da falta de água não é o Dmae e sim a CEEE Equatorial, que não fornece energia. “Lá em Uruguaiana A ÁGUA foi privatizada, aumentou a tarifa e está faltando água, mas isso vocês não lembram. O esgoto a céu aberto no Rio de Janeiro, vocês não lembram”, destacou o vereador.

SAÚDE - Cláudio Janta (Solidariedade) criticou as falas do secretário da Saúde, Fernando Ritter, no encontro em que as secretarias apresentaram seus relatórios. Segundo Janta, o secretário disse que há em torno de 1.800 inscrições de famílias para o CERTA, mas que o Centro de Referência vem pedindo um aditivo para a contratação de novos profissionais para um melhor atendimento para as famílias, sem sucesso. “O secretário esquece que somente eu mandei mais de R$ 1 milhão para o CERTA este ano. Outros vereadores também enviaram dinheiro para o CERTA e ele não consegue fazer um aditivo de R$ 26 mil, que poderia atender mais 50 crianças”, afirma. (AL)

DENÚNCIA - Roberto Robaina (PSOL) destacou a denúncia feita por ele em coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta segunda-feira (18) na Câmara. A denúncia, que o vereador classificou como “gravíssima”, refere-se a supostas irregularidades e cobrança de propina por parte do ex-diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia, a empresas terceirizadas prestadoras de serviços ao município. Durante sua fala, Robaina detalhou como funcionaria o suposto esquema, citando agentes públicos e privados. (AL)

Texto

Ana Luisa Vieira e Vinícius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)