PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças e Comunicações

  • Movimentação de plenário. na tribuna vereador Roberto Robaina.
    Na tribuna, vereador Roberto Robaina (PSOL) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)
  • Movimentação de plenário. Na tribuna o vereador Moisés Maluco do Bem.
    Na tribuna, vereador Moises Maluco do Bem (PSDB) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças e Comunicações da sessão ordinária desta segunda-feira (21/08), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

 

LIBERDADE - Comandante Nádia (PP) relatou que houve cerceamento da liberdade de expressão durante a CPI da Educação, presidida pela veredora Mari Pimentel (NOVO). “Imagine os senhores, vindo aqui, fazer um requerimento e o presidente simplesmente não acatar, e que esse requerimento não tem condução, que o requerimento seja ouvido, discutido ou votado pelo colegiado”, afirmou em relação ao requerimento proposto por ela e pelo vereador Mauro Pinheiro, que foram ignorados. A vereadora afirmou que tem receio da falta de legalidade e liberdade de expressão. (VG)

 

EXPLICAÇÃO - Roberto Robaina (PSOL) declarou que o governo está tentando sabotar a CPI da Educação. “Hoje os fatos demonstram que o interesse do governo é ocultar o que ocorreu na Secretaria de Educação”, afirmou. O vereador solicitou que o governo explique o que vem acontecendo e a razão de reuniões com o empresário vencedor da licitação dos materiais. (EB)

 

MACHISMO - Biga Pereira (PCdoB) disse que a reunião da CPI desta manhã foi, mais uma vez, marcada por atitudes misóginas e machistas. “Aos gritos, quando se referem à vereadora Mari Pimentel (NOVO), presidente da CPI”. Biga disse que está prestes a denunciar essas atitudes aos órgãos competentes. (J.S)

 

CPI - Moisés Maluco do Bem (PSDB) apresentou dois requerimentos que não foram respondidos acerca da necessidade de realizar duas CPIs sobre o mesmo assunto, no qual gastam tempo e recursos públicos. “A minha pergunta é simples, dependendo da resposta da Procuradoria, o que impede de criar uma terceira CPI?”, questionou. Moisés também defendeu que não há precedentes para unir as CPIs, e que não há a necessidade de existir duas. (VG)

 

UNIFICAÇÃO - Cláudio Janta (SD) encaminhou hoje pela manhã um requerimento que pede a unificação das CPIs e pediu uma saída junto à Mesa Diretora e as bancadas. “Nunca, em 250 anos desta Casa, houve duas CPIs para tratar do mesmo tema”, disse. (EB)

 

ESTRANHEZA - Mauro Pinheiro (PL) citou a estranheza de existir duas CPIs sobre o mesmo assunto na Casa. De acordo com ele, a presidente de uma das CPIs, Mari Pimentel (NOVO), tem atropelado o regimento interno, durante as sessões que presidiu. Para Pinheiro, isso gerou confusão e desentendimentos durante as reuniões. (J.S)

 

SINDICATO - Tiago Albrecht (NOVO) demonstrou que é contra a volta do imposto sindical. “Sabemos que os sindicatos se tornaram uma máfia ao longo dos tempos, instrumentalizados pelos partidos de esquerda”. O vereador mostrou insatisfação em relação aos impostos que irão pegar três dias de serviço do trabalhador. Albrecht terminou o discurso comentando sobre o trabalho feito pelo partido na fiscalização e organização, garantindo ser o NOVO o único partido totalmente de oposição ao governo federal. (VG)

 

FOTO - Mari Pimentel (NOVO) chamou de "cortina de fumaça” a sessão do plenário de hoje, e ressaltou a foto que foi anexada ao processo que investiga as compras na Educação. Segundo a vereadora, toda a discussão sobre o relator e sobre unir as CPIs é uma cortina de fumaça para não apontar o dedo para quem fez as compras. (EB)

 

DESPEDIDA - Alexandre Bobadra (PL) fez uma prestação de contas aos seus eleitores, destacando sua carreira profissional, que passou por candidaturas ao governo do Estado, em 2017; de deputado federal; pré-candidato a vice-prefeito da Capital e vereador, em 2020. Ele também foi diretor geral da Academia Penal do Estado. Bobadra disse que, durante seu mandato, formulou 44 projetos de lei e 14 indicativos, além de destinar cerca de R$ 1,8 milhões em emendas parlamentares. (J.S)

 

RESPOSTA - Prof. Alex Fraga (PSOL) respondeu os comentários da vereadora Comandante Nádia (PP) e do vereador Mauro Pinheiro (PL), falando que ambos vereadores votaram para que não fosse cumprido o regimento da Casa. “Talvez não se lembre, que ajudaram a passar por cima do regimento interno da Câmara, e aqui, pregam ser os maiores defensores do que prega nosso regramento”. (V.G)

 

CRONOLOGIA - Jonas Reis (PT) falou a cronologia dos fatos após a foto apresentada, e ressaltou o que deve ser investigado e o que foi conversado com o empresário que ganhou a licitação. Segundo o vereador, mais de 50 mil exemplares dos livros tinham erros de português e de diagramação. “Eles querem amordaçar a CPI, mas não conseguirão”, disse. (EB)

 

PROVAS - Idenir Cecchim (MDB) reagiu às falas da vereadora Mari Pimentel (NOVO) sobre uma foto em que estão presentes o prefeito Sebastião Melo, vereadores, e o empresário Jailson Ferreira da Silva, o qual especula-se que tenha envolvimento no caso dos materiais didáticos encontrados em depósitos, que está sendo investigado pela CPI. Cecchim disse que a vereadora não tem provas do que está falando. (J.S)

 

CPI 2 - João Bosco Vaz (PDT) contou que nunca assinou a abertura de uma CPI em nenhum momento da sua carreira como parlamentar e também não assinou as que ocorrem atualmente na Câmara. “A CPI começa de uma maneira e vira um palanque eleitoral”, apontou. O vereador explicou o motivo de não acreditar na funcionalidade da CPI, pois realizou uma investigação contra o ECAD, na qual não houve resposta do Ministério Público. (VG)

 

IMPOSTO - Cláudio Janta (SD) informou ser contra o imposto sindical e que gostaria de ter o direito de cobrar a taxa negocial, que é discutida na Assembleia Legislativa. O vereador Janta falou sobre o imposto compulsório, que cobra 1,5% por cada funcionário das empresas. “Nós somos contra a qualquer imposto aos trabalhadores, somos a favor e defendemos a taxa negocial”, ressaltou. (EB)

Texto

Eduarda Burguez, Josué Garcia, Vinicius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)