PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças e Comunicações

Movimentação de plenário
Vereadores em Plenário na sessão desta segunda-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças e Comunicações da sessão plenária desta segunda-feira (10/4), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

SAÚDE - Roberto Robaina (PSOL) falou em prol do Instituto Municipal da Estratégia da Saúde da Família (IMESF). Em 2019, a instituição contava com 1.837 empregados, os mesmos que atenderam a população carente durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19, quando ainda não havia vacina. O parlamentar afirmou que 1.405 desses trabalhadores foram demitidos em um plano para deixar a saúde desassistida para ser, por fim, privatizada. Robaina comprometeu-se a articular pela refundação do IMESF, que, apesar de não extinto, perdeu sua razão de ser. (L.Z.)

ATENTADOS - Jonas Reis (PT) comentou sobre as ameaças de atentados que as escolas vêm sofrendo nas últimas semanas. Segundo Jonas, faltam serviços de psicologia e assistência social nas escolas. Solicitou o retorno da ronda da Guarda Municipal nas escolas. “Não adianta essa tecnologia do botão, é preciso ter cultura de paz nas escolas. Não à apologia às armas e à violência como forma de relação humana, e sim mais profissionais de psicologia e assistência social”, disse. (EB)

LULA - Tiago Albrecht (NOVO) criticou os 100 dias de governo Lula (PT). Segundo o vereador, Lula fez a população voltar a viver na lama; voltou a ser um desastre nas contas públicas; o Brasil voltou a ter o MST invadindo terras produtivas. “O que temos agora é um presidente que chega aos 100 dias com a pior avaliação entre todos os presidentes no mesmo período”, falou. (EB)

ABSOLVIDO - Idenir Cecchim (MDB) foi até a tribuna para falar de Garipô Selistre, ex-presidente do DMLU, que havia sido denunciado na época em que estava à frente do órgão. Cecchim leu alguns dos tópicos da sentença e, de acordo com o vereador, ele foi acusado injustamente e merece a absolvição: “Hoje eu quero fazer justiça", disse.  (J.S)

ABSURDOS - Fernanda Barth (PSC) elencou o que chamou de "absurdos malfeitos dos 100 primeiros dias do desgoverno vergonhoso”. Para ela, o país está sem emprego, sem aumento no salário mínimo, sem transparência, com sigilo sobre visitas e despesas, e sobre sigilo sobre as imagens da invasão da Praça dos Três Poderes. “Em mais uma decisão autoritária, Lula revogou os decretos sobre as armas, sobre os Cacs", ressaltou. (J.S)

ESCOLA - Lourdes Sprenger (MDB) falou da Escola do Legislativo Julieta Battistioli, criada em 13 de setembro de 2007, com o objetivo de formar e capacitar agentes políticos. Lourdes disse que a escola não se restringe à formação e à educação continuada, mas busca produzir e levar conhecimento sobre o legislativo. A vereadora disse que irá avaliar o trabalho que está sendo feito na escola em relação aos 250 anos da Câmara de Porto Alegre. (J.S)

GLÓRIA - Jonas Reis (PT) disse que é preciso comemorar os “100 dias de glória, 100 dias de luta, 100 dias para o Brasil”. O parlamentar ressaltou que agora o programa Minha Casa Minha Vida retornou, que Lula reajustou em 39% a merenda escolar, 15 % de reajuste para educação pública, 10% de reajuste dos servidores públicos federais. "Vocês da oposição têm que voltar para casa, lamber as feridas, com serenidade, que é uma característica da política”, destacou Jonas. (J.S)

SEGURANÇA - Comandante Nádia (PP) criticou as falas do vereador Jonas Reis (PT) sobre a segurança nas escolas. A vereadora comentou sobre as acusações da esquerda, em relação ao discurso violento da direita. “Todos os ataques que estejam acontecendo, sejam colocados na conta de quem não é de esquerda. Não seria estranho vereadores de esquerda subirem aqui e dizerem a frase, “Vamos exterminar os bolsonaristas”. Nádia repudiou as ameaças da esquerda e elogiou o prefeito, se referindo às políticas de segurança. (V.G)

SAÚDE - Jessé Sangalli (CIDADANIA) falou sobre o fechamento do hospital de cardiologia de Viamão, por falta de recursos do município. O vereador pontuou sobre a população da cidade de Viamão vir ser atendida nas instituições de Porto Alegre, de forma que sobrecarregue os hospitais da Capital. “A falta de gestão na saúde no município de Viamão acontece também em Alvorada e em outros municípios. Acaba sobrecarregando os nossos serviços de saúde aqui da Capital”. (V.G)

Texto

Lucas Zanella/ Josué Garcia/ Eduarda Burguez/ Vinícius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)