Plenário

Sessão ordinária / Lideranças e Grande Expediente

Movimentação de plenário, na foto Vereadores Moises Barboza, Alvoni Medina, João Bosco Vaz e Hamilton Sossmeier
Movimentação em Plenário na sessão desta segunda-feira (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Na sessão plenária desta quarta-feira (26/09), da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadores falaram em tempo de Lideranças e Grande Expediente sobre os seguintes temas:

ATENTADO - Leonel Radde (PT) falou sobre o atentado na Bahia que vitimou uma jovem cadeirante, e que este é um reflexo da propagação das armas de fogo, do discurso de ódio e das ameaças que a democracia vem sofrendo. “Se as autoridades não levarem a sério, com a gravidade que deve ter esse tipo de caso, nós teremos cada vez mais tragédias como essa, vitimando jovens e pessoas inocentes nas escolas, universidades e espaços públicos.”

MANDATO - Hamilton Sossmeier (PTB) comentou sobre decisão do STF que restabeleceu o mandato do vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba, cassado por ter participado de protesto contra o racismo dentro de uma igreja na capital paranaense. Sossmeier questionou se o direito do parlamentar de protestar entrando em um culto religioso é superior ao direito do cristão que vai à igreja para adorar ao seu Deus. “Nós, como parlamentares, temos o plenário para protestar, expor nossas ideias, defender as causas e criticar com total liberdade. É indesculpável o ato praticado pelo parlamentar.”

CAMINHADORES - Alvoni Medina (Republicanos) parabenizou Rotechild Prestes, presidente da ONG dos Caminhadores. O vereador citou seu projeto que irá ajudar a ONG dos Caminhadores, além de pedir apoio dos demais colegas para que a proposta seja aprovada. “As pessoas com deficiência existem, não são invisíveis e têm contribuído muito com o nosso estado e nosso país”. O vereador exigiu melhores políticas públicas para as pessoas com deficiência.

PRECONCEITO - Moisés Barboza (PSDB) declarou que o meio político se tornou um ambiente de raiva, preconceito e que tem sido alvo de uma parcela dos políticos que o ataca por suas escolhas de reconhecimento público de bons feitos de colegas e prefeitos. O vereador fez um apelo público de que a sociedade não pode mais acreditar que só existe a raiva como ferramenta. “Todas as vezes que eu reconheci acertos, fui alvo de críticas, como se eu tivesse que obrigatoriamente apenas criticar e jogar pedras, buscar curtidas e mitar nas redes sociais.”

Texto

Eduarda Burguez e Vinicius Goulart
(estagiários de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)