PLENÁRIO VIRTUAL

Sessão ordinária / Lideranças

  • Sessão extraordinária remota.
    Sessão extraordinária remota. (Foto: Débora Ercolani/CMPA)
  • Sessão extraordinária remota.
    Sessão extraordinária remota. (Foto: Débora Ercolani/CMPA)

Na sessão ordinária de hoje (9/11) da Câmara Municipal de Porto Alegre foram tratados os seguintes temas em períodos de Lideranças:

BAGUNÇA – Adeli Sell (PT) salientou alguns “problemas gravíssimos” na véspera das eleições. Para o petista, há um caos no Camelódromo, pois a empresa que venceu a licitação “está massacrando os pequenos empreendedores, cobrando os 100 dias em que ficaram fechados em 36 prestações semanais com juros de 10%” e a prefeitura não está concedendo alvarás. Para Adeli, “não pode uma empresa privada trancar alvarás com a conivência da Secretaria de Desenvolvimento Econômico”. O petista considera uma truculência e uma violência contra a norma legal. O vereador apontou que o Camelódromo da Restinga vive situação semelhante. “Está na mão de uma associação de duvidosa gestão”. Adeli afirma que “a bagunça está nas ruas” e criticou a imprensa no trato da redução de 15 centavos na tarifa de ônibus na capital, pois “está a cada cinco minutos anunciando essa dádiva na véspera das eleições”. O vereador lembrou de concurso para o Magistério, o qual está sendo aberto nessa semana, e diz ter “informações fidedignas de que os aluguéis dos nove quiosques da Praça da Matriz não chegam aos cofres da Prefeitura”. (RF)

SALÁRIOS – Cassiá Carpes (PP) espera que quarta-feira, pelo bem da Câmara Municipal, “se mostre que não temos interesse em aumento de salários”, seja dos vereadores ou do prefeito e secretários. O vereador tem o desejo de que, além de rejeitar essa proposta, que seja unânime a negativa para os aumentos salariais. “Estamos numa pandemia e temos que esperar 2021 para sim avaliar as consequências econômicas”. Cassiá pediu a união dos vereadores, lembrou uma proposta semelhante do começo do ano que não foi votada. “Vamos nos unir para derrotar essa possibilidade. Não é momento de aumento de salários”, disse o vereador. (RF)

POSTURA – Engº Comassetto (PT) afirma que os partidos da oposição têm uma postura clara. “Aumento para ninguém em momento de pandemia, nem prefeito, secretários”. Lembrando que jornais anunciavam no último fim de semana que a pobreza no país aumentou durante a pandemia, o vereador considera “injusto e imoral que se dê aumento de salários para as direções políticas de qualquer poder que dependa da arrecadação do contribuinte”. Sobre a redução da passagem, Comassetto disse que a postura é demagógica, em período eleitoral. O vereador lembrou ainda que “sem autorização da Câmara, a prefeitura doou R$ 39 milhões para as empresas do transporte coletivo”. Segundo o petista, Marchezan poderia ter esperado alguns dias para tomar essa medida. Comassetto diz que o transporte público merece uma revisão geral e acredita que essa Legislatura ainda deve se debruçar sobre esse tema. O vereador falou sobre a quantidade de obras sendo realizadas na capital recentemente. “Não sei como a prefeitura está conseguindo nos últimos 15 dias colocar tantas máquinas na rua”, completou. (RF)

APROPRIAÇÃO – Clàudio Janta (SD) falou, “em nome da Câmara e dos projetos aprovados pela Casa, que estão sendo apropriados por candidatos a prefeito”. O vereador disse que projetos como os postos abertos até as 24h, escolas de tempo integral, regularizações fundiárias, videomonitoramento, entre outros, são de iniciativa da Câmara Municipal e não dos candidatos a prefeito de Porto Alegre. “Estão cumprindo leis que a Câmara determinou que fossem feitas e não podem dizer que estão fazendo isso da sua cabeça”. Janta afirma que o prefeito atual “não estendeu uma linha de crédito para o comércio, não abriu um incentivo para garantir a geração de emprego” durante a pandemia. Segundo o vereador, “o governo nada fez e agora quer passar algo que é legislado e aprovado por essa Casa”. Janta apontou que falam muito mal da Câmara, “mas não falam a verdade, o quanto ela vem contribuindo para ajudar as pessoas”. O vereador pediu às pessoas que acompanham a sessão para pesquisarem na internet e ver “o que a Câmara fez por seu povo, com e sem pandemia, na saúde, na segurança, na educação”. (RF)

Texto

Rian Ferreira (estagiário de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)