Plenário Virtual

Sessão Ordinária - Lideranças

Fachada da Câmara Municipal de Porto Alegre. Palácio Aloísio Filho.
Câmara Municipal de Porto Alegre trem sua sede às margens do Guaíba (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Na tarde desta quarta-feira (4/11), em sessão ordinária presencial/virtual, vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre fizeram os seguintes pronunciamentos em período de Liderança:

 

REGULARIZAÇÃO - Eng. Comassetto (PT) refletiu sobre a regularização fundiária em Porto Alegre. “É um tema muito importante e muito caro para a cidade. Temos 750 vilas irregulares que não possuem direitos de cidadania: endereço, saneamento, energia, acessibilidade e espaços públicos.” Ele disse que a inclusão deste contingente de mais de 250.000 pessoas também gera economia e desencadeia empregos da área da construção civil. “Temos um projeto com 33 votos de aprovação na comunidade Mato Sampaio. Todas as bancadas se debruçaram sobre ele e o prefeito, mais uma vez faz um veto total. Exemplos como esse não são positivos para a cidade.” O vereador falou ainda que, em um contexto de pandemia, precisamos acolher aqueles que não tem onde morar. (LMN)

 

PRÉ-ELEIÇÕES - Adeli Sell (PT) falou sobre a audiência pública do desmembramento de 2,5 hectares do espaço hoje ocupado pelo clube do Internacional e sobre a importância de novas reuniões da CCJ para discutir com segurança os pontos jurídicos do assunto. Na sequência o vereador fez uma denuncia envolvendo a Secretaria de Saúde do Estado. “Estamos em um momento pré eleitoral e os trabalhos não pararam e não irão parar em nenhum momento. Estamos aqui vigilando o que acontece na cidade.” Disse que no próximo dia 15 a população decidirá o futuro da capital e destacou a força das mulheres em meio a uma sociedade patriarcal e machista. “As mulheres estão se levantando. Que continuem assim, pois a sociedade ficará melhor. Luto pelos direitos da mulher e pela dignidade humana.” (LMN)

 

VETO - Roberto Robaina (PSol) demonstrou preocupação com o veto do prefeito que atinge comunidade da Mato Sampaio, no final do seu mandato. “O projeto foi exaustivamente debatido, e mesmo os representantes do governo nunca objetaram nada. Ele foi aprovado com 33 votos e discutido amplamente com a comunidade.” Lembrou que as galerias do Plenário ficaram lotadas durante uma semana pelo perigo das famílias de serem despejadas. “Esse veto é um afronte à Câmara Municipal. Foram dois anos de trabalho para garantir a moradia dessas pessoas. Tenho certeza que manteremos nossa atitude sensível para derrubar essa decisão.” (LMN)

Texto

Lara Moeller Nunes (estagiária de Jornalismo)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)