Plenário Virtual

Sessão Ordinária Virtual - Lideranças

34ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa Ordinária.  Votação de vetos do Executivo a projetos do Legislativo e outros processos relacionados à pandemia.
Vereador Adeli Sell na sessão virtual desta segunda-feira (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Em sessões ordinárias virtuais, vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre fizeram os seguintes pronunciamentos em períodos de Lideranças:

 

Quarta-feira (12/8)

 

PREOCUPAÇÕES - Adeli Sell (PT) falou sobre “os dias difíceis que estamos vivendo em Porto Alegre”, afirmando que a cidade deveria ter protocolos sanitários “concretos, fiscalizáveis e exequíveis”. Segundo o vereador, a prefeitura não colocou em prática nenhuma das ações propostas pela bancada do Partido dos Trabalhadores, como a abertura de um espaço público para moradores de rua e hospitais de campanha, por exemplo. Adeli lembrou que foi proposto que se cuidasse dos rodoviários, além de que seria preciso readequar horários de ônibus. “A Carris está segurando a peteca”, complementou, e afirmou ainda ter recebido denúncias de que “há mais de um ano um fornecedor de serviços não recebe pagamento da prefeitura”, enquanto os meios de comunicação estão “recebendo fortunas, rios de dinheiro, coincidências desse mundo político do Brasil”. (RF)

 

Segunda-feira (10/8)

 

MÍDIA - Adeli Sell (PT) trouxe sua preocupação a respeito da forma como setores da mídia estão tratando a Câmara Municipal. “Deveriam estar verificando a falta de fiscalização da organização pública municipal em todos os lugares. O prefeito e o novo secretário da SMIC cortaram as horas extras dos agentes de fiscalização, e não há concurso nem contratação de novos.” O vereador disse que na sua época na SMIC havia 110 fiscais, e que mesmo assim achava pouco. “Hoje, no meio de uma pandemia, não temos um terço disso.” Falou sobre a necessidade do uso de máscaras de do distanciamento de dois metros entre as pessoas e questionou quem seria o responsável por toda essa “bagunça”. “A realidade é dura e os jornais não reproduzem o trabalho que a Câmara está fazendo.” (LMN)

 

CRÍTICAS - Aldacir Oliboni (PT) disse que Marchezan “perdeu para ele mesmo”. Falou sobre o fato de o prefeito, no início da sua gestão, ter colocado como prioridade o investimento massivo em publicidade para tentar convencer a opinião pública. “Deu no que deu. A população está pagando muito caro por isso.” No atual momento, o grande problema passa a ser a falta de investimento em um plano estratégico de combate à pandemia. “Onde estão os testes em massa e a testagem nos profissionais dos serviços essenciais? Ouvimos muitos apelos daqueles que estão na linha de frente.” Finalizou sua fala dizendo que a atitude do prefeito ao governar é que que a sua opinião é a que deve prevalecer. “Temos o direito de fazer nossas críticas. Fomos eleitos para fiscalizar e investigar se for o caso.” (LMN)

Texto

Lara Moeller Nunes (estagiária de Jornalismo)
Rian Ferreira (estagiário de Jornalismo)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)