Porto Alegre coleta 22 milhões de reais em impostos todos os dias.
Estamos discutindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que baliza o que se pode fazer com o dinheiro público, em especial a Emenda 7 de origem das e dos municipários de Porto Alegre que tratou da previsão de reajuste salarial nas diretrizes orçamentárias do governo Melo. Temos que disputar salário digno para todas e todos trabalhadores. O reajuste da categoria municipária não é deslegítimo e o congelamento dos salários das demais categorias também precisa acabar, além disso, o salário mínimo precisa crescer para dar garantias mínimas para o povo trabalhador. Melo concedeu 13% de aumento para as empresas de obras, sem passar na LDO, foi assim: no canetaço.
Quando falamos das e dos servidores municipais estamos falando da professora na escola, do enfermeiro no posto de saúde, da médica socorrista no HPS, do condutor de ambulância e até mesmo de quem conserta o vazamento do cano de esgoto. Essas e esses e tantos outros são os servidores públicos que lutamos ao lado e defendemos, pois merecem respeito. Porém, o governo Melo não pensa assim, além da desvalorização no trabalho, o projeto de desmonte dos serviços públicos também os encarece. Por exemplo,a conta de água que agora está pesando mais no bolso das e dos porto-alegrenses, enquanto isso o DMAE tem mais de 300 milhões em caixa.
Isso é a gestão do dinheiro público, arrecadado nos impostos que pagamos todos os dias. Em troca? Recebemos um serviço precarizado. Por esses e outros motivos que a luta das e dos servidores é de toda a Porto Alegre. Nosso mandato seguirá firme, pois a Câmara Municipal é um espaço para construir soluções e não destruir direitos.