Porto Alegre tem as contas no azul pelo segundo ano consecutivo
Assim como em 2020, Capital Gaúcha recebeu nota A em 2021 do Tesouro Nacional nos três indicadores medidos: endividamento, poupança corrente e liquidez.
A principal conquista de Porto Alegre nos últimos anos é o equilíbrio e a responsabilidade fiscal. É isso que demonstra a nova nota A, relativa a 2021, obtida pela Capital na avaliação da Capacidade de Pagamento (Capag) do Tesouro Nacional. "A recuperação da nota A começou na gestão do PSDB, do prefeito Nelson Marchezan Júnior, da qual integrei como secretário de Serviços Urbanos. Foi em 2020 que saímos do 'SPC das prefeituras'”, afirma o vereador Ramiro Rosário (PSDB).
A avaliação positiva abrange os três indicadores: endividamento, poupança corrente e liquidez. É assim que Porto Alegre está entre as cidades com baixo risco para contratação de empréstimos nacionais e internacionais.
LEGADO
Além de equilibrar as contas públicas, o governo do PSDB deixou como herança R$ 1,2 bilhão em financiamento sem serviços essenciais (saneamento, drenagem, habitação, segurança, mobilidade, tecnologia e modernização da gestão). Também fez as primeiras concessões e Parcerias Público-Privadas da história de Porto Alegre, resultando em um investimento de R$ 1 bilhão em obras, serviços públicos e outorgas, com destaque para a PPP da Iluminação Pública.
HISTÓRICO
Em 2017, a Capital Gaúcha sofria com a falência das contas públicas, escândalos de desvios de recursos, obras paradas e carência gigantesca de serviços e infraestrutura. Nos últimos 20 anos, Porto Alegre fechou com as contas no azul somente em dois períodos (2008 e 2011). A Prefeitura ainda estava impedida de tomar empréstimos, com nota C no Capag e acumulava dívidas de R$ 254 milhões com fornecedores.