Presidência

Prefeito recebe balanços do Câmara na Comunidade e no Ônibus

Prefeito recebeu balanço de atividades da Câmara Municipal Foto: Tonico Alvares
Prefeito recebeu balanço de atividades da Câmara Municipal Foto: Tonico Alvares

Vereadores da Capital entregaram, na tarde desta segunda-feira (1º/8), ao prefeito José Fortunati (PDT), balanços de seis meses dos projetos Câmara na Comunidade e Câmara no Ônibus. O primeiro, realizado desde fevereiro, visa verificar problemas de infraestrutura em bairros e vilas da capital e promover o encaminhamento de soluções junto à órgãos competentes. Já o Câmara no Ônibus verifica a situação de frotas, números de linhas, superlotação, entre muitos outros problemas apontados por moradores de diversos bairros de Porto Alegre.

Durante a entrega do balanço, a presidente do Legislativo, vereadora Sofia Cavedon (PT), salientou sobre o prazer de contar com a parceria do Executivo em um projeto como é o Câmara na Comunidade. “Assim teremos a certeza de poder juntamente com a prefeitura monitorar todos os retornos às solicitações da comunidade. Temos aqui uma síntese do primeiro semestre. Estamos priorizando novas perspectivas para melhorar a articulação do diálogo com a comunidade”, finalizou.

Fortunati elogiou o trabalho desenvolvido pela vereadora a frente do Legislativo. Segundo ele, esta é um bela contribuição da Câmara Municipal de Porto Alegre. Ressaltou ainda que “as secretarias municipais estão à disposição dos vereadores para que possamos consolidar um bom momento de trabalho”.

Estiveram presentes na entrega dos balanços os vereadores Mauro Pinheiro (PT), Alceu Brasinha (PTB), Bernardino Vendrusculo (PMDM), Luciano Marcantônio (PDT), Mauro Zacher (PDT), Carlos Todeschini (PT), Paulinho Rubem Berta (PPS), Dr. Thiago Duarte (PDT). Também acompanharam os secretários municipais de Coordenação Política e Governaça Local, Cezar Busatto, do Planejamento, Márcio Bins Ely, e a coordenadora do gabinete de Planejamento Estratégico.


Câmara na Comunidade
26 locais visitados até dia 15 de Julho de 2011

 - DMLU – Vinte e uma comunidades apresentaram demandas desde irregularidade na coleta, focos pela coleta que não entra nas vias estreitas e por orientação para deixarem o lixo nas esquinas até a proliferação de ratos pelo grande acúmulo do lixo e descarte da reciclagem dos moradores e ausência de educação ambiental. DMLU sempre presente, fazendo ações pontuais, mas não mudando o modelo.

2 – DEP – Dezenove comunidades demandaram. Da ausência de infraestrutura de esgotamento sanitário à desobstrução de valas, limpeza de arroios e de bocas de lobo. Ausência de política de descarte do material orgânico a ser retirado das valas. Vilas inteiras são inundadas com as chuvas, e contaminadas. DEP acompanha, mas não consegue resolver.

3 – Dmae – Quinze comunidades apresentaram questões de ausência de provimento de água e de rede de esgoto. Destaca-se o atendimento por mangueiras que não viabiliza banho nem água descontaminada. Dmae não acompanha visitas e não dá respostas aos problemas.

4 – Demhab e SEC de Gestão – Onze comunidades apresentaram demandas que vão desde processos de reintegração de posse, pessoas morando em áreas de risco, atingidas pelo Programa Sócioambiental, com degradação das condições de moradia, buscando regularização fundiária e reurbanização e insegurança sobre o destino em função de obras da Copa, entre outras. Situação dramática das quatro vilas do Humaitá, que estão há mais de dez anos previstas no PIEC, com recursos do Fonplata, e que por morosidade e burocracia tiveram suas condições em muito degradadas, generalizando-se a miséria. Demhab acompanhou em alguns momentos, porém não consegue dar perspectivas para a solução dos problemas.

5 – CEEE – Onze comunidades apresentaram precariedade nas ligações de luz, com risco sério de incêndio, com postes em risco de cair, com impossibilidade de manter eletrodomésticos ligados e preservados, muito menos banho quente. A CEEE acompanhou no início e está começando a projetar a aplicação da nova norma federal que permite colocação de energia em áreas irregulares, porém precisa ser demandada/autorizada pela prefeitura.

6 - Smed – Oito comunidades pautaram demandas da Educação, especialmente Educação Infantil, que vão do aumento de demanda para atender mais crianças à construção de novas creches. Destacam-se a demora de atendimento de conquistas nos Planos de Investimento, pelo OP, de muitos anos: Creche da Vila Topázio, Creche Estrela Mágica e reconstrução da EMEI Tronco. Smed dá informações diversas às comunidades a cada período. Tudo volta à estaca zero a cada ano. Já foram previstas em contrapartidas de empreendimentos ou em emendas federais.

7 – SAÚDE – Sete comunidades indicaram insuficiência no atendimento da saúde que vão desde unidades básicas insuficientes na sua estrutura física e humana, quantidade de fichas muito pequena e madrugadas para disputá-las, falta de equipes da saúde da família e de médicos. Área no Cohab Cavalhada para a saúde estava tomada de lixo e era porta para queimada e derrubada de área de preservação ambiental, ato congelado. SMS não dá retorno concreto.

8 - Smov – Sete comunidades apresentaram demandas do tipo manutenção de patrolamento nas ruas, colocação de saibro, obras gravadas no OP que não acontecem. Smov tem atendido, com os limites de ser temporária e paliativa a atividade.

9 - Smam – Sete comunidades com solicitação de avaliação de árvores com riscos, limpeza e organização de praças. Acompanha e já deu respostas como a organização de Praça na Ponta Grossa, capina no Centro Esportivo Tristeza e agilização da Feira de Artesanato da Tristeza.

10 – EPTC – Cinco demandas, algumas atendidas como a redução de velocidade na Estrada Afonso Lourenço Mariante, quebra molas nas imediações, guard-rail no jardim Ingá. Pedidos de ampliação de linhas e mais horários de ônibus. 

11 – SME – Cinco demandas apareceram como o Jardim Ingá cujo centro esportivo está completamente às escuras à noite e o Parque de Esportes Ipanema com a promessa de colocação de coordenador. Equipamentos esportivos como o que era modelo na Cruzeiro do Sul, na praça Rejane Vieira, inclusive com professor da rede pública, está degradada, com goleiras e telas caindo, não tiveram nenhuma intervenção após a visita e pedido de providência.

 

Câmara no Ônibus

Dia 13/4 - Linha Bonsucesso/Terminal Azenha – 7h30min – Saindo da Parada 16 da Lomba do Pinheiro em direção ao Centro. Situação grave, especialmente para  estudantes, inclusive crianças de seis anos de idade, que precisam sair antes das 6h da manhã para poder chegar a tempo na escola. Também trabalhadores que, às vezes, levam uma hora e meia para chegar ao centro da cidade, e muitos vão em pé.

Dia 20/4 – Linha 10 Restinga Nova - 6h58min, saindo do terminal sentido bairro/centro. Superlotação foi a maiors reclamação, e pedidos de mais horários.

Dia 27/4- Linha 494 - Rubem Berta/Protásio Alves - 6h30m da parada do cruzamento da Rua Wolfram Metzler com a Avenida Adelino Ferreira Jardim - Bairro Rubem Berta. Reclamações de superlotação e atrasos nos horários da tabela, principalmente no horário das 6h30min às 8h30m, quando o fluxo de passageiros aumenta com os estudantes. Também foram verificados problemas no fim da Linha R64, com grandes filas, conforme usuários. Fiscal da empresa informou que sai ônibus de 5 em 5 minutos, mas não foi isso o presenciado na ação, com os horários atrasados em torno de 20 minutos.

Dia 5/5 - Linha Rápida Restinga (R-10) - Usuários reclamaram das superlotações da Linha Rápida. Moradores da Extremo Sul da capital afirmam que há meses o transporte coletivo para a região é ineficiente em quantidade e descumpre os horários pré-estabelecidos em tabela, alem de circular em horários de pico com superlotação.

Dia 19/5 - Linha T11/Carris - Superlotação e atraso são os principais problemas. Ônibus passam superlotados e com os horários desregulados. Um motorista explicou que os ônibus saem da garagem de 8 em 8 minutos, com rápio  deslocamento em corredores. Há problemas quando saem dos corredores.

Dia 1°/6 - Trajeto da linha T5 (Carris) -. A parada vistoriada foi a estação Aeroporto. Falta de iluminação do local, que tem pouco movimento à noite e fica próxima ao trem; ônibus sujos, que não cumprem horários, superlotação e paradas em condições precárias.

Dia 15/6 - Linha T2 (Carris) - A superlotação do ônibus da Linha T2 foi o que mais chamou a atenção, Linha faz o trajeto da Av. Farrapos ao terminal Sul Peri Machado. Veículo ficou lotado no meio do percurso, com muitos passageiros ficando nas paradas à espera do próximo ônibus.

Dia 22/6 - Linha T7 e o 1° de maio. Na segunda vistoria do dia, foram mais de 40 minutos na parada esperando o ônibus da linha 250 - 1° de Maio, no centro da cidade. Usuários denunciam ser normal o atraso, com superlotação do ônibus. Usuários da Linha 1° de Maio pediram linha que passe pela rodoviária. No final da linha foi detectado o mesmo problema enfrentado pelos motoristas da linha T7, precisam fazer inúmeras manobras para retornar ao ponto de saída, pois existem carros estacionados nos dois lados da rua.

Dia 29/6 - Linha 1° de Maio (manhã)- 6h da manhã, usuários reclamam que devido à superlotação, ninguém consegue embarcar até que o ônibus chegue na Av. Azenha.

Dia 6/7 – Linha T2 (Carris) - Devido à pedidos dos usuários a vistoria retornou a Linha T2, e ao embarcar na Av. Perimetral, foi novamente constatada superlotação.

Dia 12/7 - Linha Nossa Senhora de Fátima/Zona Norte – 7h - ônibus lotado e horários desregulados.

Dia 13/7 - Linha D70 Sta Rosa - 18h30min, reclamações de ônibus lotado e horários desregulados.

Dia 20/7 - Linha 633/Costa e Silva - Reclamação de muita demora e poucos veículos nos horários de pique. As filas gigantescas com superlotação, principalmente nos horários escolares. Reclamações do serviço 118 da EPTC, que informa horários errados.

Dia 27/7 - Linha 718, com destino a Ilha da Pintada - Superlotação. Sugestões para que os horários sejam ampliados, assim como o atendimento nos horários de pique. Pedidos para que o transporte coletivo também chegue nas ilhas Marinheiros e Flores.

Linhas/bairros com maiores reclamações, por ordem alfabetica:

Agronomia, Belém Novo Bonsucesso, Caldre Fião, Campus Ipiranga, D43 Universitária, Linha Rápida 1 - Jardim Vila Nova, Diretão 70 e 72 Santa Rosa, Hípica, Humaitá - Linha 355, Ipiranga PUC, Jardim Leopoldina, Juca Batista, Linha 263 - Orfanotrófio, Linha 347- Alameda, Linha 520 -Triângulo, Linhas Rápida - Rubem Berta, Rubem Berta e Leopoldina Sertório, Linha 671- Carlos Gomes/Salso, Linha 6711 - Carlos Gomes/Salso/IIIPerimetral, Linha 718 -  Ilha da Pintada, Linha 633/Costa e Silva, Linha 703 - Vila Farrapos, Linha D73, Linha do 624 São Borja, Linha Parque dos Maias-Cairú e Sertório-831 e 731, Linhas 281 - Campo Novo e 281.1 Campo Novo Morro Agudo e 281.3 Campo Novo Gedeon Leite, Linhas 731 Parque dos Maias Sertório e 631 Parque dos Maias Assis Brasil, Linhas D72 e D73, Linhas que fazem o bairro Aberta dos Morros, Linhas Rápidas - Jardim Vila Nova, Manoel Elias - 495 , Morro Santana, Passo Dornelles, Mário Quintana e Jardim Ypu, Paulinho Azurenha, PUC 3141 e o Restinga PUC 3° Perimetral 3143, Restinga - Linhas 110,111,209, 210, 211, R10, R9, R16 e T2, T3,T5,T7, T8, T9, T9 IPA, T11.

Luciana Borba (reg. prof. 7832)