Comissão Representativa

Pronunciamentos dos vereadores em período de Comunicações

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas em tempo de Comunicações na sessão da Comissão Representativa desta quarta-feira (3/1), a primeira realizada em 2007:

PROBLEMAS - Adeli Sell (PT) tratou de questões pontuais, como a falta de água e focos de lixo na cidade. “Temos de estar atentos a esses problemas”, destacou o vereador, que reclamou também da dificuldade para circulação na Rua Voluntários da Pátria, por causa do grande número de camelôs, nos períodos de Natal e Ano Novo. Conforme Adeli, o mesmo problema pode ser verificado na Avenida Borges de Medeiros. (AB)

PROBLEMAS II – João Dib (PP) rebateu declarações de Adeli Sell (PT) sobre a falta de água em Porto Alegre. Dib indagou o motivo pelo qual não foram feitas obras também nas gestões do PT, quando o DMAE apresentava superávit, “tanto é que emprestava dinheiro para administração centralizada”. O vereador ainda lembrou que, graças ao governo Fogaça, a Rua Vigário José Inácio ficou livre de uma “Muralha da China de camelôs que havia sido permitida pela administração anterior”. Sobre a falta de medicamentos, recordou que, nas gestões do PT, faltavam até remédios baratos. (CB)

PROBLEMAS III - Ervino Besson (PDT) criticou Adeli Sell (PT) pelos questionamentos ao DMAE e à falta de abastecimento em regiões da cidade. “Esta não é a primeira vez que falta água em Porto Alegre”, disse. “Quando o PT estava no governo, havia muita interrupção no abastecimento.” Em relação ao aumento de camelôs no Centro, Besson afirmou que a Capital contabilizou a maior expansão de ambulantes no período em que Adeli foi titular da Smic. “O senhor realizou um ótimo trabalho como secretário, mas é preciso dizer que, na sua gestão, foram distribuídas mais de 500 carteirinhas.” (AC)

PACOTE – Carlos Todeschini (PT) comemorou a “fragorosa derrota” impingida pela sociedade ao pacote de aumento de impostos enviado pela nova governadora, Yeda Crusius, à Assembléia Legislativa. Segundo o vereador, Yeda elegeu-se em cima de uma falsidade de discurso, garantindo que não aumentaria tributos, mas, ao apresentar o pacote de medidas, “tentou passar uma rasteira no Rio Grande”. Em resposta a João Dib (PP), Todeschini  disse que não foram feitas obras pelo DMAE no tempo em que presidia o órgão porque não havia necessidade. (CB)

MORCEGOS – Integrante da base governista, Bernardino Vendruscolo (PMDB) afirmou que não há como fazer contraponto a questões “injustificáveis” como as que se vê na Capital. Citou como exemplo os verdadeiros “criatórios de morcegos” existentes no Centro. “Nosso governo terá de sair para a rua para ver esses problemas.” O vereador registrou o perigo de prédios tombados na Rua Marechal Floriano que estariam praticamente amarrados para não cair. (AB)

DIREITOS - Carlos Comassetto (PT) assinalou saúde e segurança como  temas de debate na Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh), que presidirá em 2007. “Não repassar verbas é negar à cidadania o direito à saúde”, disse, ao tratar da ausência de recursos do governo estadual na prestação de contas à Câmara. Conforme Comassetto, também é preciso trabalhar a prevenção e não apenas a repressão nas questões envolvendo a segurança pública. (AB)

HOMENAGENS - Luiz Braz (PSDB) discordou da vereadora Maria Celeste (PT), que, ao assumir a presidência da Casa, teria assinalado o compromisso com o debate de temas “mais sérios” e não apenas à concessão de homenagens. “Faltou uma análise sobre os acontecimentos na Câmara”, avaliou o vereador, para quem 2006 foi muito rico em votações. Braz explicou que propostas voltadas à homenagens apenas levam menos tempo para tramitação, enquanto projetos polêmicos podem levar até cinco anos para serem votados, como alguns de sua autoria, a fim de propiciar o debate. (AB)

FISCALIZAÇÃO – Neuza Canabarro (PDT) disse que Luiz Braz (PSDB) interpretou mal declarações da nova presidenta da Câmara, Maria Celeste (PT), publicadas na imprensa. Segundo Neuza, é preciso admitir que há excesso de leis e de homenagens. Garantiu que a intenção de Celeste é focar sua administração na fiscalização das ações do Executivo, da própria Câmara e no debate de questões da cidade. Conforme a vereadora do PDT, a expectativa é de que, com três mulheres e três homens na nova Mesa Diretora, se possa fazer uma administração equilibrada. (CB)

TECNOLOGIA – Newton Braga Rosa (PP) falou sobre a tecnologia como o mais importante fator de crescimento econômico e inclusão social. O vereador aponta a tecnologia como fonte geradora de empregos e renda. Destacou o Parque Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - TecnoPuc -, que em três anos de existência, gerou 2.500 empregos. Braga também observou que a tecnologia deve ser encarada como meio de fazer mais com menos. “Porto Alegre é a locomotiva tecnológica do Estado”, enfatizou. (RS)

DESEMPENHO – Clênia Maranhão (MD) colocou a Câmara Municipal como exemplo para outros parlamentos. Salientou o processo democrático na abordagem e discussão dos projetos tanto do Executivo como do Legislativo, gerando soluções para a cidade. A vereadora elogiou o poder de articulação dos partidos aliados ao governo e destacou a instituição, na sua opinião, de um eficaz sistema de avaliação prévia da pauta de discussões em plenário. Clênia também ressaltou o “desentrave” de 20 projetos na área habitacional em benefício da população de baixa renda. (RS)

Alexandre Costa (reg. 7587)
Andréia Bueno (reg. prof. 8148)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Rejane Silva (reg. prof. 6302)