Proposta cria Programa de Treinamento PCD+POA
Tramita na Câmara Municipal de Porto Alegre projeto de lei, de autoria do vereador Conselheiro Marcelo (PSDB), que cria o Programa de Treinamento e Qualificação PCD+POA. O Programa tem como objetivos conscientizar e humanizar o atendimento ao público em geral e preparar a recepção de novos servidores e colaboradores, com atenção especial às pessoas com deficiência; e capacitar todos os servidores efetivos e comissionados do município de Porto Alegre, em exercício ou recém nomeados, para o atendimento adequado e humanizado às pessoas com deficiência nos serviços de saúde, educação, transporte público e nos demais serviços básicos ofertados ao cidadão, garantindo um ambiente inclusivo, receptivo e igualitário.
Conforme o projeto, são ações do PCD+POA treinamento permanente, por meio de capacitação contínua de todos os servidores, independentemente de suas funções, sobre os aspectos técnicos e exigências específicas de atendimento de cada tipo de deficiência; preparação para recepção de novos colaboradores, por meio de formação específica para receber servidores e colaboradores com deficiência, garantindo sua inclusão e retenção no ambiente de trabalho; desenvolvimento de materiais educativos, por meio de elaboração de materiais didáticos e informativos que orientem os servidores sobre a melhor forma de se relacionar com pessoas com deficiência; entre outras.
De acordo com a exposição de motivos do projeto, a criação do Programa de Treinamento e Qualificação (PCD+POA) é uma resposta à necessidade urgente de preparar os servidores municipais de Porto Alegre para atender de forma adequada e humanizada as pessoas com deficiência, tanto no atendimento ao público quanto na integração de novos colaboradores no ambiente de trabalho.
“O Programa visa assegurar que a inclusão das pessoas com deficiência seja uma realidade em todas as esferas da Administração Pública Municipal, garantindo que Porto Alegre se torne uma referência nacional em acessibilidade e inclusão. Para isso, é fundamental que todos os servidores sejam devidamente capacitados, entendendo não apenas as necessidades específicas de cada tipo de deficiência, mas também formas de adaptar o ambiente de trabalho e o atendimento público para ser verdadeiramente inclusivo”, pontua o autor da proposta.