Ramiro Rosário participa de reunião com moradores e comerciantes da Avenida Alberto Bins
Vereador do Novo pediu providências ao Executivo para remoção de moradores de rua e limpeza urbana do local

Na noite desta terça-feira, 26, o vereador Ramiro Rosário (Novo) participou de uma reunião com os moradores e comerciantes da Avenida Alberto Bins, no Centro Histórico da capital. Participaram da atividade representantes da Prefeitura de Porto Alegre, Brigada Militar, além da presidente da Câmara, vereadora Nádia Gerhard (PL). O encontro foi realizado na Associação Beneficente São Carlos.
Líder da bancada do Novo na Câmara, Ramiro Rosário, defendeu que providências urgentes sejam tomadas com relação à segurança pública do local. “O que está acontecendo em Porto Alegre é o surgimento de uma cracolândia, que inicia na Vila dos Papeleiros e termina no Viaduto da Conceição. Não podemos permitir que o nosso Centro Histórico se torne um reduto para a bandidagem, para os foragidos da polícia, para os moradores de rua e usuários de drogas e para isso precisamos da ajuda da Prefeitura e da Brigada Militar”, enfatiza.
As principais reclamações dos habitantes locais referem-se ao vandalismo, incêndio em fios de luz, conflitos entre moradores de rua, obstrução de lojas por pertences pessoais dos mesmos, sujeira, furtos de aparelhos de ar condicionado e computadores. Muitos moradores afirmaram que se criaram na região pontos de prostituição e tráfico de drogas, que tem causado a evasão de empresas, moradores e clientes por medo do perigo.
Ramiro defende que as providências sejam tomadas com celeridade para evitar que o cenário fique irreversível. “A cidade de São Paulo precisou construir um muro na cracolândia deles. Os governantes da cidade já não sabem mais o que fazer, porque há décadas acabou deixando a situação se consolidar. Nem os órgãos de segurança conseguem entrar na cracolândia. Dentro da ciência social não dá para ter ideologia. A ideologia é do pagador de impostos. Precisamos de ação efetiva”, declara.
Foi entregue para os representantes da Prefeitura e da Brigada Militar uma carta dos moradores e comerciantes indicando possíveis resoluções para o problema. Entre as sugestões estão a reestruturação do espaço do Viaduto da Conceição, aumento na segurança pública, revisão e fiscalização de atividades irregulares, realocação e organização das ONGs que distribuem marmitas no local, e atuação enérgica dos órgãos de segurança.