Rejeitada priorização de agentes de segurança na vacinação contra a Covid-19
A Câmara rejeitou, em votação na madrugada desta quinta-feira (15/7), projeto que pretendia incluir os agentes de segurança na ordem prioritária de vacinação contra o novo coronavírus. A proposta foi apresentada pelo vereador Leonel Radde (PT) e buscava garantir que o processo de imunização seguisse uma ordem com o que chama de embasamento científico e conforme as diretrizes da Organização Mundial da Saúde. A ideia, segundo o vereador, era proteger a integridade do sistema de saúde e a infraestrutura dos serviços essenciais; reduzir a morbidade - que é a relação entre o número de casos da doença e a população como um todo – grave e a mortalidade associada a ela, protegendo os grupos em maior risco, reduzir a transmissão da infecção na comunidade e gerar imunidade de rebanho. A imunidade de rebanho, também conhecida como imunidade coletiva, é aquela que se alcança quando muitas pessoas já têm defesas suficientes contra a doença e, com isso, dificultam a transmissão do vírus no restante. Estima-se que, no caso da Covid-19, esse patamar seria alcançado quando entre 60% e 70% dos indivíduos de uma comunidade tivesse desenvolvido anticorpos.