Ruas denuncia intenção da Prefeitura em pagar compensações à Havan
Matéria do jornalista Moisés Mendes sobre a denúncia inclui entrevista com o Ministério Público de Contas, na qual a instituição confirmou ter recebido recurso a pedido do diretor-geral Maurício Loss
O vereador Pedro Ruas denunciou na tribuna da Câmara Municipal, nesta quarta-feira (24/04/2024) a pretensão do Governo Municipal, através do atual diretor-geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae) de pagar o valor de R$ 1.700 milhão, referente as compensações ambientais das obras da loja Havan, construída na Avenida Assis Brasil, próxima à divisa com Cachoeirinha. Conforme Ruas, a informação foi publicada pelo jornalista Moisés Mendes, no seu espaço do DCM, na qual o profissional de imprensa incluiu, ainda, uma entrevista feita junto ao Ministério Público de Contas, na qual a instituição confirmou a pretensão do diretor Maurício Loss, que assumiu no lugar de Alexandre Garcia. O vereador enfatizou que o recurso impetrado pelo diretor do Dmae foi extemporâneo, completamente fora de prazos. E reafirmou sua intenção de reforçar a denúncia, em caso de nova tentativa, só que desta vez com encaminhamento ao MP e ao Ministério Público de Contas, com pedido que o caso seja analisado em um dos departamentos criminais.
“É inacreditável que o Dmae tenha que pagar à Secretaria de Meio Ambiente essas compensações que são devidas pela empresa Havan. É inacreditável, também, que o dinheiro público, em vez de ser destinado para cestas básicas, para limpeza de bocas de lobo, para medidas de prevenção contra desastres ambientais e para qualquer benfeitoria que favoreça a população mais necessitada, seja destinado para uma empresa”, destacou Pedro Ruas. O vereador lembrou que quando soube da intenção do Dmae em pagar o valor de R$ 1.700 milhão, através de notícia feita pela repórter Adriana Irion, de Zero Hora, em 06 de junho de 2022, imediatamente foi ao Ministério Público Estadual e no Ministério Público de Contas, apresentar a denúncia. “Outros vereadores me acompanharam nesse processo que, naquela ocasião, foi proibido pelo Ministério Público de Contas e Ministério Público, dessa operação contra o patrimônio público”, destacou Ruas.