plenário

Sessão ordinária / Grande Expediente, Lideranças e Comunicações

ANIMAIS - Rodrigo Maroni (PR) reclamou da postura da vereadora Lourdes Sprengler (PMDB). “A senhora quer impedir que eu exista. Se recebesse uma ligação dizendo que o Maroni morreu, a senhora comemoraria. Torço para que a senhora tenha uma vida melhor para ser menos amargurada”, disse. O parlamentar afirmou, ainda, que Lourdes tem dito que ele deve ser candidato a prefeito para não ser derrotado no voto. “Se eu perder a eleição, não é nada demais para mim. Não se amargure, vereadora. Pode ser que eu saia e venha outro defender os animais aqui”. Encerrou falando sobre o projeto de Lei que concede um dia de folga aos servidores municipais em razão do falecimento do animal de estimação. (MM)

ANIMAIS II - Bernardino Vendruscolo (PROS) também falou sobre o projeto que concede um dia de folga aos servidores municipais em razão do falecimento do animal de estimação. “O senhor tem muitos méritos, Maroni, como demonstrar seu amor aos animais. Mas é preciso ter limites, vereador. Minha decisão segue a linha adotada no projeto do sal nas mesas dos bares, da distribuição de camisinhas em boates. Eu votarei contra em respeito ao servidor público”, justificou. “Já votei a favor de projetos seus, mas nesse caso acho que foi longe demais. Respeito o senhor como parlamentar, mas não adianta. Votarei contra”. (MM)

CIDADE - Adeli Sell (PT) pediu que o debate se volte para as questões da cidade. “Estamos vivendo tempos tenebrosos na Capital. Tiroteios no Centro também são comuns. Já cobrei aqui o fechamento dos inferninhos”, ressaltou. Falou também sobre os alagamentos e responsabilizou órgãos municipais pelo descaso com a manutenção da rede de esgoto. “Tem gente que não consegue pegar ônibus. O Lami vai mal. Tem esgoto por tudo que é lado. Lamaçal”. (MM)

ANIMAIS III - Lourdes Sprengler (PMDB) começou falando de problemas da cidade, em especial na zona Sul. “Nós, vereadores, nem sempre temos o apoio do Executivo para tratar dessas questões.” Ressaltou que já encaminhou pedido ao Conselho de Ética da Câmara. “Solicitei uma avaliação para que houvesse uma retratação pública, porque eu nunca apresentei um projeto eleitoreiro”. Quanto ao discurso de Maroni, afirmou que o vereador “não deve estar nos melhores dias”. “O que o senhor e outras pessoas pensam sobre mim, não vem ao caso. Eu não sou simpática ao oportunismo e à corrupção”. Finalizou dizendo que a cidade tem muitos problemas mais importantes para que a Câmara fique perdendo tempo em disputas pessoais. (MM)

REPÚDIO – Sofia Cavedon (PT) disse que os vereadores da oposição (PSOL, PT e PCdoB) receberam manifestações de indignação quanto à moção de repúdio ao reitor da Ufrgs, aprovada pela Câmara na semana passada, causando indignação a muitos integrantes do corpo docente da Universidade. “Entendemos que cabe às instituições de ensino o cumprimento de suas funções sociais neste momento político que vive o país. Consideramos que o ambiente democrático é o melhor cenário para construir a democracia. Inúmeras Universidades no país  realizaram diferentes encontros para debater a crise vivida pelo Brasil. A UFRGS seguiu o mesmo caminho ao provocar a discussão democrática, garantindo a ampla liberdade de expressão de todos os seguimentos. Causa-nos profundo espanto uma moção que busca restringir o espaço de debate na Universidades", diz a nota de representantes da comunidade acadêmica, lida pela vereadora. (JC)


Texto:  Jonathan Colla
           Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)