Plenário Virtual

Sessão Ordinária Presencial/Virtual - Lideranças

Sessão ordinária.
Sessão presencial teve por local o Auditório Ana Terra. Trabalhos também foram acompanhados de modo on-line (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

Na tarde desta quarta-feira (21/10), durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, realizada de modo presencial no Auditório Ana Terra, mas sendo acompanhada também de modo virtual por alguns vereadores; foram feitas as seguintes manifestações em Lideranças:

JUVENTUDE - Felipe Tisbierek (PTB) pediu atenção para projeto de lei de sua autoria, que visa crianças e adolescentes, e lembrou sua trajetória em prol da juventude apontando que 27% da população da capital é composta por essa faixa etária. “Quando se fala que os jovens são o futuro de uma sociedade é mentira, eles são o presente”, disse Felipe. O Programa Municipal de Aprendizagem, proposto por ele, serviria para ajudar os jovens que têm dificuldade em obter oportunidades, principalmente “adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, situação de acolhimento institucional, deficientes, negros, indígenas, refugiados, quilombolas e transexuais”. Felipe afirmou que se o mercado profissional não absorver essa mão de obra, “o poder público tem a obrigação de dar oportunidade”. (RF)

EDUCAÇÃO - Marcelo Sgarbossa (PT) fez seu pronunciamento usando máscara, e disse ser necessário mostrar para a sociedade que o instrumento ainda é muito necessário. “A pandemia não passou”, afirmou ao relatar que no último domingo (18/10) passou pela Orla e viu diversas pessoas sem máscara. O vereador salientou que nas escolas, “com 1.000 crianças se relacionando o tempo inteiro”, não há condições para o retorno das aulas. “Há duas semanas voltou a educação infantil e já temos 34 casos confirmados. Ainda bem que as famílias se deram conta e há uma baixa procura pelas escolas”, apontou. Sgarbossa alertou para o risco de uma epidemia incontrolável na cidade caso retorne as aulas e convidou os colegas à próxima reunião da Cece para assinarem um decreto impedindo o retorno das atividades escolares presenciais e “impedirem mortes na cidade”. (RF)

EDUCAÇÃO II - Prof. Alex Fraga (PSOL) disse que o secretário da Educação toma as decisões “no conforto do seu lar” e afirmou que ele não tem nenhuma limitação que o impeça de trabalhar no seu local. “Através da caneta, joga os trabalhadores da educação de volta às escolas sem dar condições mínimas de segurança”. Fraga disse que os estudantes e suas famílias também são ameaçados e que a secretaria não fez nenhum levantamento sobre pessoas em grupos de risco nas famílias dos alunos. “O que se percebe na rede municipal de educação é a incapacidade no retorno das aulas, não tem condições sanitárias”. O vereador disse ainda que o prefeito Nelson Marchezan Jr. está “repetindo mentiras”, como o suposto aumento de horário de aulas e a média salarial dos professores. “Reduziu 30 minutos semanais de aula para as nossas crianças, de 4h30min para 4h. E talvez ele acredite que a média salarial de 11 mil reais dos professores é o vencimento do seu secretário". (RF)

ORÇAMENTO - Márcio Bins Ely (PDT) citou fatos que representam mais uma vez, segundo ele, a postura do prefeito em relação à Câmara. Disse que entrou no site do Ministério da Saúde e que lá consta que a Covid-19 foi descoberta em 31 de dezembro de 2019. “Marchezan tem a cara de atribuir a responsabilidade à Câmara, dizendo que aprovamos no orçamento recursos do Fundo Municipal da Saúde para serem usados por ele na propaganda de prevenção da pandemia. Na época da aprovação o vírus nem tinha sido descoberto ainda.” Falou que a atitude do prefeito falta com a verdade, pois a linha do tempo não bate. “Isso é uma barbaridade, pessoas doentes e morrendo e ele pegando dinheiro da saúde.” (LMN)

 

MENTIRAS - Adeli Sell (PT) seguiu na mesma linha dos colegas e falou também sobre as mentiras que aparecem nos programas de televisão e noticiários. “Tem candidatos de certos partidos usando o contracheque de uma professora na campanha eleitoral. Expor alguém assim é de uma gravidade brutal.” Disse que foi procurado por essa pessoa e que já repassou para ela um advogado para encaminhar um processo por dano moral. Trouxe para debate também a falta de verdade nas respostas do prefeito aos pedidos de informação. “Falou que 270 crianças recebiam almoço diariamente durante a pandemia. Onde isso?” Finalizou dizendo que vão continuar trabalhando por essa cidade e usando a tribuna em defesa da população. (LMN)

Texto

Rian Ferreira (estagiário de Jornalismo)
Lara Moeller Nunes (estagiária de Jornalismo)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)