Sessão

Sessão Ordinária / Lideranças

Período de Comunicações em Homenagem às pessoas com deficiência (Síndrome de Down) pelo Programa Municipal de Orientação Sobre a Síndrome de Down e a Semana da Conscientização Sobre a Síndrome de Down. Na foto, o vereador João Bosco Vaz
Vereador João Bosco Vaz (PDT) (Foto: Tonico Alvares/CMPA)

Os vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre, durante os períodos de Comunicações e Lideranças da sessão ordinária desta quinta-feira (28/03), trataram dos seguintes temas:

NOTA - João Bosco Vaz (PDT) comentou sobre uma nota da prefeitura, no jornal Zero Hora, que desmente a declaração dele de ter sido convidado, pelo atual governo municipal, para ser secretário do Desenvolvimento Social e Esporte. “Nesta nota, a prefeitura desmente ela mesma”, disse Vaz. O parlamentar acrescentou: “mas qual o problema de eu dizer que, no ano passado, fui convidado para ir para a base e para a Secretaria de Desenvolvimento?”. O pedetista enfatizou que, agora, “querem me desmentir, me chamar de oportunista”. Na oportunidade, o vereador afirmou que “não sou carreirista, nunca quis ser líder dessa bancada e nunca quis presidir comissão”. Por fim, ele destacou que “fui, sim, convidado para ser secretário, convidado para ir para a base, o que é normal”, concluiu. (BSM)

SOLIDÁRIO I - Adeli Sell (PT) disse que se solidariza com João Bosco Vaz (PDT) por considerar que as manifestações do prefeito Nelson Marchezan Júnior veiculadas na imprensa sobre Vaz são um ataque político. “Não olhamos para quem governa, mas depois de segunda-feira, com tudo que aconteceu, agora resolvem tripudiar as pessoas”, afirmou. Adiantou ainda que projetos e políticas do governo a qualquer custo não encontrão o apoio da sua bancada na Câmara. O vereador reclamou ainda do número de cargos em comissão e de funções gratificadas publicadas no Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA), nas últimas semanas. (FC).

REPÚDIO - André Carús (MDB) adiantou que irá participar de todas as manifestações contra o golpe militar de 1964, o qual ele repudia. Ele considerou absurda a decisão do presidente da República em ordenar a comemoração da data em 31 de março. Para ele, o período militar foi uma época de torturas, assassinatos, perseguições, exílio de brasileiros e de desaparecimentos que nunca foram esclarecidos. “Me somo a todos os movimentos de juízes, promotores e à cidadania. Estarei domingo no Brique da Redenção participando do ato contra a ditadura”, revelou. (FC)

IPTU - Cassiá Carpes (PP) manifestou sua contrariedade com relação ao projeto, aguardado na Casa, com a finalidade de reformar a planta genérica do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Segundo ele, o Executivo deveria criar um programa para legalizar dezenas de milhares de moradias irregulares na cidade como forma de aumentar a arrecadação. Citou a cidade de São Paulo, que irá legalizar 150 mil imóveis a partir deste ano. “Culpa da Prefeitura que não legaliza. Se está ilegal, não paga porque não tem registro no município”, contestou Carpes. Ele é a favor ainda que o Legislativo passe a compor o Conselho Municipal de Transportes, responsável pela análise da tarifa do transporte coletivo, o que dependeria de lei a ser aprovada. (FC)

SOLIDÁRIO II - Engenheiro Comassetto (PT) também se solidarizou com João Bosco Vaz (PDT) “porque nenhum vereador pode ser tripudiado”. Depois fez menção à última reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte que verificou o problema da falta de professores para a atividade esportiva e de lazer nas comunidades. Sugeriu a convocação da secretária de Desenvolvimento Social e Esporte, Comandante Nádia, para comparecer ao Legislativo de modo a esclarecer as ações da sua pasta para os últimos dois anos da atual administração. (FC)

Texto: Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)
          Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)