Sessão Ordinária / Lideranças e Comunicações

Os vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre, durante os períodos de Comunicações e Lideranças da sessão ordinária desta quinta-feira (05/12), trataram dos seguintes temas:

IYF - Alvoni Medina (Rep) contou que recebeu, em seu gabinete, durante essa semana, representantes da Organização Não Governamental (ONG) International Youth Fellowship (IYF). A partir daí, Medina relatou que a IYF é uma organização especializada “na educação de caráter cultural, social e emocional, que propõe uma mentalidade voltada para solucionar os problemas da juventude e a formar futuros líderes”. Posteriormente, foi transmitido no telão do Plenário Otávio Rocha um vídeo institucional da ONG. Por fim, o parlamentar convidou todos a participarem, no dia 18 de dezembro, às 19h30, no Teatro da PUC/RS, do evento musical “Nascimento de uma Esperança” - interpretado pela banda da IYF - e com entrada por doação de 1 kg de alimento não perecível. (BSM)

EDUCAÇÃO - Cassiá Carpes (PP) aproveitou o espaço para discutir a educação de Porto Alegre e, inclusive, do país. “Uns  têm afirmando que ela vai melhorar; outros, que ela já melhorou”, narrou o progressista ao salientar que “não é isso que a mídia diz, em termos de educação, nos últimos 10 anos”. Na opinião de Carpes, “a educação, no Brasil, é péssima há muito tempo”. Ao citar os “governos de esquerda” que diziam que “eles seriam a salvação do mundo”, o parlamentar, por não concordar com esta última afirmação, sugeriu a realização de uma “revisão do que, de fato, pode melhorar”. (BSM)

ALERTAS - Hamilton Sossmeier (PSC) subiu na tribuna para, no dizer dele, “deixar alertas”. Na oportunidade, destacou uma matéria veiculada no Jornal Zero Hora. Narrou que essa matéria tratava do chamado cheque especial e afirmou o seguinte: “Fui gerente de banco e vi pessoas falirem”. Conforme Sossmeier, os juros do cheque especial, no Brasil, são exorbitantes, “um dos mais altos do mundo, com 12,4% ao mês”.  Por isso, em decorrência de estarmos no período de final de ano, e do aumento dos gastos, o parlamenatar ratificou o alerta no sentido de ser, o cheque especial, “o maior índice de endividamento”. Para finalizar, ele igualmente advertiu acerca das empresas financiadoras de empréstimos consignados e dos idosos que acabam, por tal razão, “presos a isso”. (BSM)

PRÉDIOS - Adeli Sell (PT) disse ter sido relator da comissão especial prédios abandonados, cujos trabalhos foram finalizados nesta semana. Informou ter entregue relatório sobre os espaços ociosos e os prédios públicos e privados que estão em situação de abandono na cidade. Lembrou que os proprietários de espaços da cidade que estão abandonados sem pagar tributos há mais de três anos recebem notificação do poder público e perdem a propriedade. Lembrou que, entre os assuntos tratados nas reuniões da comissão, estiveram a habitação popular, os prédios do IPE, o caso do 4º Distrito e o projeto Masterplan, bem como um debate com Smam a respeito de espaços ociosos da cidade que podem ser aproveitados inclusive para implementação de terrários urbanos. (CS)

PROVOCAÇÕES - Adeli Sell (PT) disse considerar normais as "discussões mais acaloradas" no Parlamento. "Sou vereador que preza a relação pessoal antes de qualquer embate politico-partidário. Meu comportamento tem por base a boa fé. Não sou pessoa de ódios ou provocações." Lamentou incidente ocorrido ontem, durante a sessão, em que disse ter sido provocado por outro vereador que o teria insultado com ofensas. Também lamentou que veículos de imprensa se interessem por embates pessoais de vereadores, mas nunca estejam presentes na Casa durante votações importantes. "Fui convidado a participar de um programa de rádio amanhã, mas não vou lá para 'bater boca'. Não é isso (brigas) que nos pauta e nos move nesta Casa. Defenderei princípios e teses." (CS)

EMENDAS - Lourdes Sprenger (MDB) fez relato sobre suas emendas impositivas ao Orçamento Municipal 2020. Lembrou que cada vereador pode destinar R$ 1,261 milhão em emendas. Informou que dividiu o total de recursos entre educação ambiental, animais silvestres, cultura e órgãos que atendem crianças. Desta forma, destinou verbas para castração de 6 mil animais, unidades de zoonoses, atendimentos emergenciais, 2,4 mil diárias para animais em recuperação, 4 mil microchipes para identificar animais, bem como recursos para cachorródromos e a ocupação de artesãos, entre outras áreas. Criticou também decreto do presidente Bolsonaro que instituiu o dia 4 de outubro como Dia Nacional do Rodeio. "É uma grande ofensa, pois é a mesma data destinada à proteção animal, dia de São Francisco." (CS)