Sessão Solene marca os 80 anos da ARI
A Câmara Municipal de Porto Alegre realizou na noite desta terça-feira (25/3) uma sessão solene, proposta pela Mesa Diretora da Casa, em homenagem aos 80 anos da Associação Riograndense de Imprensa. O Plenário Otávio Rocha recebeu profissionais da chamada geração antiga do jornalismo gaúcho. A Câmara rendeu suas homenagens no momento em que a ARI inicia as comemorações das oito décadas de criação da entidade maior da imprensa gaúcha.
Falando em nome da Câmara, o vereador Professor Garcia (PMDB) reconheceu que a ARI é uma das mais sólidas instituições gaúchas. Lembrou ainda nomes de outros dois grandes batalhadores e lideranças pela causa dos jornalistas: Alberto André e Antonio Gonzáles. Saudou a presença na solenidade do filho de Érico Verissimo, o jornalista e escritor Luis Fernando Verissimo, e encerrou o discurso com uma frase do fundador da ARI: As palavras bonitas o vento as leva, as bandeiras o tempo desbota ou destrói, os partidos políticos passam porque morrem, fundem ou se renovam, mas nós ficamos.
O lema do fundador continua até hoje, afirma o atual presidente da Associação. Agregamos empregados e empregadores, tendo como valores básicos a liberdade de expressão e o respeito ao direito, afirmou João Batista de Melo Filho em seu discurso. Lembrou ainda que a ARI posiciona-se como entidade "autônoma, laica e apartidária, que não se furta a atuar politicamente na defesa da sociedade.
Batista Filho afirmou ainda que o maior direito da vida é o da liberdade de discutir, debater, analisar e chegar à liberdade do outro. Agradeceu à Câmara pela homenagem por se tratar de uma Casa dos grandes debates, reverenciando o bem estar de uma sociedade. Lembrou que a palavra é a maior riqueza do jornalista e sempre foi usada por grandes líderes e políticos para se dirigir à sociedade ou seus seguidores. Assim foi com Jesus, assim foi com Moisés. Na política foi assim com Leonel Brizola, Getúlio Vargas e tantos outros", concluiu.
Falando em nome da Câmara, o vereador Professor Garcia (PMDB) reconheceu que a ARI é uma das mais sólidas instituições gaúchas. Lembrou ainda nomes de outros dois grandes batalhadores e lideranças pela causa dos jornalistas: Alberto André e Antonio Gonzáles. Saudou a presença na solenidade do filho de Érico Verissimo, o jornalista e escritor Luis Fernando Verissimo, e encerrou o discurso com uma frase do fundador da ARI: As palavras bonitas o vento as leva, as bandeiras o tempo desbota ou destrói, os partidos políticos passam porque morrem, fundem ou se renovam, mas nós ficamos.
O lema do fundador continua até hoje, afirma o atual presidente da Associação. Agregamos empregados e empregadores, tendo como valores básicos a liberdade de expressão e o respeito ao direito, afirmou João Batista de Melo Filho em seu discurso. Lembrou ainda que a ARI posiciona-se como entidade "autônoma, laica e apartidária, que não se furta a atuar politicamente na defesa da sociedade.
Batista Filho afirmou ainda que o maior direito da vida é o da liberdade de discutir, debater, analisar e chegar à liberdade do outro. Agradeceu à Câmara pela homenagem por se tratar de uma Casa dos grandes debates, reverenciando o bem estar de uma sociedade. Lembrou que a palavra é a maior riqueza do jornalista e sempre foi usada por grandes líderes e políticos para se dirigir à sociedade ou seus seguidores. Assim foi com Jesus, assim foi com Moisés. Na política foi assim com Leonel Brizola, Getúlio Vargas e tantos outros", concluiu.
História
Fundada em 19 de dezembro de 1935 com 114 sócios, todos jornalistas de veículos da Capital, teve como primeiro presidente eleito o escritor Érico Verissimo, que na época era redator-chefe da Revista O Globo. A liberdade de imprensa e de expressão e a melhoria das condições de vida dos jornalistas e de seus familiares sempre foram as bandeiras da ARI. Érico Verissimo pontuou em seu discurso de posse que "não fundamos esta associação para termos uma bandeira, um distintivo ou uma sede para a realização de festas. Os trabalhadores da imprensa se congregam para conseguir vantagens reais para a classe".
Fundada em 19 de dezembro de 1935 com 114 sócios, todos jornalistas de veículos da Capital, teve como primeiro presidente eleito o escritor Érico Verissimo, que na época era redator-chefe da Revista O Globo. A liberdade de imprensa e de expressão e a melhoria das condições de vida dos jornalistas e de seus familiares sempre foram as bandeiras da ARI. Érico Verissimo pontuou em seu discurso de posse que "não fundamos esta associação para termos uma bandeira, um distintivo ou uma sede para a realização de festas. Os trabalhadores da imprensa se congregam para conseguir vantagens reais para a classe".
A Associação Riograndense de Imprensa realiza desde 1958, a edição do Prêmio ARI de Jornalismo, uma das principais e mais tradicionais premiações do jornalismo brasileiro. A premiação nunca foi interrompida nestes 57 anos.
Vereadores
Ao encerrar a sessão, o presidente da Casa, vereador Mauro Pinheiro (PT), afirmou que a sociedade se faz com uma comunicação forte e independente. Disse que a história da ARI se confunde com a história do Rio Grande, lembrando que nos momentos mais difíceis e complicados da vida política brasileira lá estavam os jornalistas enfrentando todas as dificuldades para cobrir os fatos, concluiu.
Também parabenizaram a ARI pelos 80 anos os vereadores Reginaldo Pujol (DEM), João Carlos Nedel (PP), Delegado Cleiton (PDT) e Bernardino Vendruscolo (PROS).
Após a solenidade houve uma homenagem aos fundadores da ARI e seus presidentes, com a entrega de medalhas aos seus representantes, bem como uma homenagem especial aos jornalistas que estão completando 80 anos de idade, pela contribuição dada aos jornalismo gaúcho e brasileiro.
Texto: Flávio Damiani (reg prof 6180)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)