SINDPPD/RS se manifesta contra projeto da Procempa
A Tribuna Popular desta segunda-feira (29/3), na sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, recebeu a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (SINDPPD/RS) para falar sobre o Projeto de Lei do Executivo 003/21, que trata da Procempa. Na ocasião, ela citou a participação do prefeito Sebastião Melo no “Tá na Mesa”, da Federasul, e disse que a federação usa o emblema da Procempa na transmissão do evento e fala mal da mesma. “O Melo disse que é tudo velho e que não fazem nada direito, que vão colocar para fora ‘pra gurizada fazer’. Na gestão dele como vice, a Procempa contratou mais de 100 técnicos, hoje metade deles são antigos e metade novos, o que garante uma empresa com inovação e inteligência.”
Sobre a verba destinada ao órgão, Vera falou que apenas 1,25% da receita anual da prefeitura é destinada à tecnologia da informação. “Isso não é nada Quem é que garante a TI pública do município e o georreferenciamento de dados na saúde, na Fazenda, na poda de árvores e em toda a Inovapoa?” Disse que o risco de apagões e destruição é gigante e reforçou que, ao contrário da prefeitura, os técnicos da Procempa já mostraram estudos técnicos a respeito do assunto. “Não é possível que vocês não sejam sensíveis. A Procempa faz parte da estrutura que garante um melhor serviço.”
Para finalizar, enfatizou que a Procempa não concorre com o setor privado e que a Câmara Municipal de Porto Alegre não deveria aceitar um projeto como esse, colocando a cidade em risco no pior momento da pandemia. “Há interesses privados escusos nesse processo. Isso não pode ser uma vontade pessoal. A Procempa tem inteligência, inovação, qualidade, menor preço do mercado e continuidade. Qual banco de dados que irá suportar a Lei Geral de Proteção de Dados?”
Na oportunidade, falaram a respeito do assunto os vereadores Leonel Radde (PT), Pedro Ruas (PSOL), Matheus Gomes (PSOL) e Bruna Rodrigues (PCdoB).
A transmissão da Tribuna Popular ocorreu de forma 100% virtual e, em decorrência de uma queda de energia na Câmara, o acompanhamento por videoconferência foi prejudicado no início da manifestação.