Solene

Leonardo Fração é Cidadão de Porto Alegre

Sessão Solene de outorga do Título de Cidadão de Porto Alegre ao senhor Leonardo Fração
Fração e Fernanda na entrega da distinção ao empresário (Foto: Isabelle Rieger/CMPA)

 A Câmara Municipal de Porto Alegre entregou hoje (8/4) o título de Cidadão ao empresário Luiz Leonardo Abelin Fração. A homenagem foi proposta pela vereadora Fernanda Barth (PSC). A entrega ocorreu em Sessão Solene no Plenário Otávio Rocha conduzida pelo presidente do Legislativo, vereador Idenir Cecchim (MDB), que destacou a figura de Leonardo Fração. ”Hoje é um dia importante para essa Casa, um homem importante dessa cidade recebe o título de Cidadão de Porto Alegre, por tantos serviços prestados. Por fazer a diferença, das pessoas que falam do que a cidade precisa e fazem.”

Fernanda Barth disse que é com “imenso orgulho e satisfação, enquanto representante dos eleitores da Capital gaúcha, que propus, e essa Câmara aprovou, o projeto 057/21, concedendo a Leonardo Fração o título de Cidadão de Porto Alegre. Pela admiração, por sua liderança no Instituto de Estudos Empresariais, na condução da sua empresa, a Nebraska Capital, prova inequívoca de seu sucesso no setor produtivo da sociedade e especialmente pela decisiva atuação na presidência do Instituto Cultural Floresta”.

Fração agradeceu o título e falou da sua trajetória profissional e do projeto que realizou. “Tudo começou a partir de uma pergunta, de seis amigos, que foi: mudar de Porto Alegre ou mudar Porto Alegre? Isso lá em 2016. E eles resolveram se juntar, aquelas seis pessoas, e brigar pela cidade”. 

Fração disse que Porto Alegre, assim como o país, passou muitos anos com governos que pensavam que a única solução do país era através do poder público. “Não quero entrar aqui em direita e esquerda, liberalismo e não liberalismo. O que eu quero dizer é o seguinte: só se acreditava em uma solução. Que era a de que o poder público tinha que resolver absolutamente todos os nossos problemas. E a verdade é que por qualquer critério que você olhasse, onde a gente vivesse, a solução não estava lá. A vida não era boa, as pessoas estavam descontentes, a criminalidade era alta, a educação não era boa, a economia não andava bem. Só que era só aquela a solução que se via por grande do poder público”. 

Destacou que a resposta àquela pergunta de 2016 foi: “Vamos tentar colocar a iniciativa privada para ajudar o poder público”. A partir disso, surge a ideia de criar um projeto para solucionar os problemas da segurança pública do município. Segundo Fração, à época , a polícia de Porto Alegre tinha apenas 91 carros, para o policiamento de 1,5 milhão de habitantes. A  ideia era consertar as viaturas que estavam paradas e aptas ao conserto. “A gente viu que tinham só 91 carros, perguntamos quantas a gente poderia consertar, consertamos os carros, acho que foram cento e poucos. Praticamente dobramos o número de carros dentro da cidade de Porto Alegre”. A partir da iniciativa, surge o Instituto Cultural Floresta, lembrou. 

História

Fração nasceu em Santa Maria mas estudou e construiu sua trajetória profissional na Capital. É graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e trabalha no mercado financeiro, no qual fundou a Nebraska Capital, em 2007. Desde 2003, é também associado ao Instituto de Estudos Empresariais (IEE), no qual atuou em várias funções até assumir a presidência na gestão 2009-2010.

Além da atuação empresarial, dedicou seus esforços e recursos para a área da segurança pública. Em 2016, Fração fundou e tornou-se presidente do Instituto Cultural Floresta, uma organização não-governamental e sem fins lucrativos que arrecadou junto a empresários R $14 milhões doados à segurança pública do Estado. Com este montante, foram adquiridos 48 veículos automotores, armamentos e equipamentos auxiliares, como coletes balísticos, tecnologia Global Positioning System (GPS) e rádio-comunicadores. O Instituto também promoveu o conserto de mais de cem viaturas policiais já existentes e apoiou a aprovação da Lei de Incentivo à Segurança, que permite que o governo do Estado receba doações para a melhoria no combate à violência e ao crime.

 

Texto

Josué Garcia / Ana Luísa Vieira
(estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)