Valorizar o Centro é devolver a autoestima aos porto-alegrenses
O centro de Porto Alegre é a porta de entrada do nosso Estado e cartão de visitas da Capital. A autoestima da população passa necessariamente pela atenção que é dada aos espaços de convívio e nenhum é tão caro aos porto-alegrenses quanto nosso Centro.
Por anos sofremos com o abandono, depredação e descuido. Praças que serviam de refúgio à criminalidade, calçamento irregular, prédios em abandono, falta de iluminação e ambulantes espalhados por todo lado. Felizmente estamos presenciando o início da mudança e vemos uma atuação em resposta ao desleixo, mas é um processo que depende de todos.
Nunca antes um governo municipal olhou com tanto carinho para o Centro Histórico e finalmente estamos presenciando uma gestão ativa e empenhada em garantir a retomada da valorização e reestruturação de um dos bairros mais importantes de nossa cidade.
Efetivamente vemos que as coisas estão andando e Porto Alegre vem devolvendo à população o orgulho por este nobre espaço. As pinturas, iluminação e a cobertura do calçamento são executadas. As praças estão recebendo manejo e maior cuidado com a participação da comunidade.
Com o apoio da Câmara de Vereadores, através da Frente Parlamentar dos Moradores e Comerciantes do Centro Histórico, contamos com uma administração municipal engajada em devolver o Centro Histórico ao porto-alegrense. Cada ponto, cada aspecto está mapeado para solução dentro do Programa de Reabilitação do Centro Histórico que deve ser aprovado na Câmara para criar instrumentos legais para recuperação e transformação urbanística da região central da Capital.
Entidades privadas estão convidadas a participar e até mesmo um desafio criativo foi lançado para resgatar o protagonismo da região.
Estamos atuando de forma cooperativa para assegurar a reabilitação e requalificação dos espaços para promover uma retomada no desenvolvimento e valorização do patrimônio cultural e material do nosso importante bairro para retomar suas potencialidades sociais, econômicas, ambientais e funcionais.
Artigo publicado no Jornal Correio do Povo - 03/11/2021