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Vereador Pedro Ruas presta homenagem a Leonel Brizola

Um buque de rosas vermelhas - o símbolo do socialismo - foi depositado no pedestal da estátua do líder político

Pedro Ruas e Ester Ramos prestm homenagem à Brizola
Ruas e Ester prestam homenagens para Brizola/foto Gilberto Sander Müller

      O vereador Pedro Ruas (PSOL) prestou homenagens a Leonel Brizola, na data em que o grande líder político brasileiro completaria 100 anos de nascimento, em 22 de janeiro. Acompanhado pela esposa, Ester Ramos, presidente do PSOL de Cachoeirinha, Ruas depositou na manhã do dia 22, uma buque de rosas vermelhas aos pés da estátua de Brizola, localizada entre o Palácio Piratini e a Catedral Metropolitana, em Porto Alegre. "Prestei minha homenagem pessoal ao Comandante Brizola, no dia do centenário de seu nascimento. Me senti emocionado, esses momentos não são simples, foram muitos anos de intensa convivência", destacou o líder da bancada do PSOL. Ruas destacou que gostaria de ter feito um ato com militantes e amigos, porém não considerou adequado promover aglomerações, tendo em vista a Covid 19 que retornou com força.

 "O dia 22 de janeiro marca o centenário de Brizola. Data para lembrar do seu legado e mostrar a falta que faz a liderança política extraordinária de um estadista visionário como ele. Seu ideário político, ou seja, a defesa dos interesses do povo e do patrimônio público e a busca da igualdade de oportunidades através da educação pública, de qualidade, ampla e geral (e isso era Brizola puro) são as grandes lições que tenho do comandante Leonel Brizola.

No mesmo dia, o Jornal Zero Hora publicou na página de Opinião, o artigo de Pedro Ruas que transcrevemos neste espaço.

O CENTENÁRIO DE BRIZOLA

Neste 22 de janeiro, Leonel de Moura Brizola completaria cem anos. Não se trata aqui de registrar seus dados biográficos, nem os evidentes sacrifícios do menino pobre que veio do interior do Estado para estudar e trabalhar na Capital, chegando a ser prefeito e, depois, eleito governador do RS e o RJ, tornando-se uma figura nacional e herói de sua pátria.

O que precisa ser ressaltado, agora, é o conjunto de valores que Brizola deixou à nação, cujo povo era sua inspiração e razão maior de viver. Um Brasil para os brasileiros, com justiça social, é um dos conceitos brizolistas que mais aprecio, posto que revela patriotismo e compromisso efetivo com a inclusão social que, para ele, passava diretamente pelo sistema educacional. Tanto é assim que criou milhares de escolas no RS e os famosos Cieps, escolas de turno integral no RJ e em alguns outros Estados. Ele, que foi o único brasileiro a governar dois Estados da federação, colocou em prática seu pensamento de que somente a educação - pública e de qualidade - pode dar igualdade de oportunidades para as crianças pobres em relação às que não são. Tive a honra de ouvir dele, pessoalmente, várias dessas lições, bem como acompanhei muitas vezes seu trabalho no RJ.

Como gestor, Brizola definia o dinheiro público como sagrado. Assim, definia as instituições republicanas e democráticas como um patrimônio do seu povo, cuja defesa - dizia ele valia mais do que a própria vida. A falta que ele faz, atualmente, é exatamente porque o oposto de suas ações é o que predomina nos atuais governantes.

Seus combates, na tentativa de impedir um golpe de Estado, em 1961, liderando o movimento da Legalidade, bem como contra a ditadura militar e as oligarquias, são a demonstração cabal de que Brizola nunca temeu a solidão que os grandes enfrentamentos acarretam. No centenário de seu nascimento, neste 22 de janeiro de 2022, seu exemplo encoraja os que lutam e fazem da política instrumento verdadeiro de transformação da sociedade!

Texto

Jurema Josefa/Assessora Imprensa

Edição

Jurema Josefa (MTB 3.882/RS)