Projetos

Vereador quer táxis livres identificados por placas

Plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre Foto: Elson Sempé Pedroso
Plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre Foto: Elson Sempé Pedroso

Entrou em discussão preliminar de pauta na Câmara Municipal de Porto Alegre, na sessão ordinária desta quinta-feira (4/12), projeto do vereador Haroldo de Souza (PMDB) que permite o uso de placa informativa nos táxis, quando esses estiverem livres para o transporte de passageiros. Pela proposta, a placa deverá conter a palavra LIVRE, com as letras na cor preta, medindo 11,5 centímetros de altura. Além disso, a placa deverá conter espaçamento de 5 centímetros nas margens inferior e superior, localizar-se no quebra-sol direito do táxi e ser configurada na cor branca, no tamanho de uma folha A4 (21 x 29,7cm).

A confecção da placa ficaria sob responsabilidade do taxista. "Quando precisamos de um táxi, não sabemos se ele está ocupado ou não. Muitas vezes temos que colocar em risco nossas vidas, indo até praticamente o meio da avenida para termos visibilidade do interior do veículo, e, mesmo assim, nem sempre conseguimos enxergar. Em dias chuvosos, então, a situação fica ainda mais difícil.", justifica Haroldo.

O autor da proposta explica que a elaboração do projeto teve a colaboração de um taxista, que havia tomado iniciativa semelhante e foi proibido de usar a placa pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O projeto, segundo ele, visa a facilitar a visibilidade dos passageiros que buscam transporte por táxis, ajudando-os a saber se o táxi encontra-se livre ou ocupado. A intenção, diz Haroldo, não é a de exigir que todos os taxistas tenham que usar essa placa, mas deixar a decisão a critério de cada motorista.

"Quando pedimos via telefone um serviço de transporte, o táxi que está se deslocando para o endereço requerido não pára no caminho para atender outros passageiros, pois já está comprometido com o chamado. A utilização de uma placa indicativa de “livre”, no quebra-sol direito do táxi, ajudaria nossa população a saber se pode ou não fazer sinal para que o táxi a atenda, facilitando dessa forma a busca por esse transporte, tanto para os passageiros quanto para os motoristas."

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)