Vereadora Psicóloga Tanise Sabino retorna a AGAFAPE com entrega de tampinhas e cópia do Projeto de Lei sobre pacientes esquizofrênicos
A Vereadora Psicóloga Tanise Sabino esteve novamente na Associação Gaúcha de Familiares de Pessoas com Esquizofrenia (AGAFAPE) no último dia 17 de março para levar uma cópia do Projeto de Lei de sua autoria que prevê que o laudo de esquizofrenia seja permanente. A parlamentar esteve visitando a entidade no início do mês de março e da conversa com os dirigentes e familiares identificou que este mecanismo pode facilitar em muito a vida das pessoas com esquizofrenia, que pela atual legislação precisam renovar o laudo médico a cada 6 meses para que possam usufruir dos benefícios concedidos a este grupo.
“A Saúde Mental é o propósito de meu mandato e por isto estou em constante diálogo com profissionais e grupos que atuam nesta área, me colocando à disposição e encaminhando as suas necessidades e auxiliar no que me cabe enquanto vereadora. Fico feliz que deste diálogo tenha nascido um mecanismo legal para apoiar as pessoas com esquizofrenia”, afirmou Tanise.
Na ocasião a vereadora também entregou a AGAFAPE tampinhas plásticas que serão revertidas em recursos para a instituição. Foram mais de 50 recipientes de tampinhas, em vários tamanhos, o que demandou ajuda de 05 voluntários para carregar a doação até a sede da instituição. Segundo um voluntário da instituição “vocês nem imagina a nossa felicidade e tudo que isso representa para a nossa associação”.
A Presidente da Associação, Elisete Oliveira, agradeceu a parlamentar em nome de todas as famílias: “Pode parecer simples, mas com certeza esta lei fará muita diferença em nossas vidas. A renovação do laudo é sempre um processo complicado e até mesmo doloroso para a pessoa com esquizofrenia”.
A saber, a esquizofrenia é uma doença grave, crônica e irreversível. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) em todo o mundo estima-se que mais de 23 milhões de pessoas tenham esquizofrenia. Ainda, segundo a OMS, a doença é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos, considerando-se todas as doenças. Afeta cerca de 1,6 milhão de brasileiros que, além da doença, sofrem com o estigma.