Vereadores apoiam luta contra a redução das aulas de educação física

Os vereadores aprovaram, por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (09/02), durante sessão ordinária, requerimento, de uma moção de solidariedade a resistência dos professores de educação física, do sindicato e do conselho profissional da categoria à redução da carga horária da disciplina na chamada nova matriz curricular do Ensino Médio. Na opinião da vereadora, além do incentivo à prática de esportes e atividades físicas, a educação física promove o desenvolvimento motor, contribui para que os alunos adquiram autoconfiança e melhorem sua autoestima, colabora para que eles consigam se expressar melhor e compreendam os limites do próprio corpo, permite a integração social, reduz o estresse, estimula a criatividade e o raciocínio lógico. Para ela, a redução da carga horária da matéria para apenas um período por semana e ainda assim só durante o primeiro ano do Ensino Médio, certamente vai afetar de modo negativo a formação dos jovens. Já que, entende, muitos estudantes têm no ambiente escolar seu único espaço de contato com as atividades físicas e o esporte. Cláudia Araújo considera que o acesso a quadras e equipamentos de prática esportiva, a correta orientação e supervisão de um professor habilitado vão ser prejudicados com a diminuição da carga horária. A vereadora critica, ainda, o que chama de fechamento de uma das principais portas de acesso dos jovens à atividade física e lembra que é dever do poder público assegurar a efetivação dos direitos referentes à saúde, à educação, ao esporte e ao lazer previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Pede, por tanto, a revogação da portaria que definiu as regras para a organização curricular do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da rede pública estadual de ensino para o ano de 2022