Vereadores prestigiam assinatura de obras da Bacia do Arroio Areia
O presidente da Câmara, Cassio Trogildo (PTB), destacou que a obra faz parte da estratégia de resiliência da cidade.
Cassio Trogildo falou em nome da Câmara Municipal (Foto: Tonico Alvares/CMPA) 
Marchezan Júnior e Bruno Araújo assinaram acordo (Foto: Tonico Alvares/CMPA)
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, assinou na manhã desta sexta-feira (25/8), em Porto Alegre, a autorização para o início do contrato de elaboração de projetos para as obras da Bacia do Arroio Areia, que tem objetivo de solucionar os problemas de alagamento na Zona Norte da capital gaúcha. O prefeito Nelson Marchezan Júnior disse que as obras devem começar até o final de 2018.
Ao saudar as autoridades, o presidente da Câmara, vereador Cassio Trogildo (PTB), destacou a importância da obra para a cidade. "Esta é uma demonstração de resiliência, preparando a cidade para eventos que não são previsíveis e nem mensuráveis, como grandes enchentes e intempéries. É um obra fundamental, mas ficará embaixo do solo, não vai aparecer aos olhos de todos", ressaltou.
O prefeito Nelson Marchezan afirmou que a elaboração dos projetos deve ser finalizada até o final de 2017 e que as obras começam "no máximo até o final do ano que vem". O documento assinado pelo ministro e pelo prefeito de Porto Alegre prevê investimentos de R$ 100 milhões para as obras. Segundo a prefeitura, 180 mil moradores, de 14 bairros, devem ser beneficiados.
Os recursos devem ser liberados pelo governo federal a fundo perdido. O projeto prevê a implantação de 7 mil metros de galerias pluviais para ampliar o sistema de macrodrenagem, além da reforma e renovação das casas de bombas. As obras devem levar quatro anos para serem concluídas.
Porto Alegre passou a sofrer com alagamentos em dias de chuva por causa da precariedade do funcionamento das casas de bombas, que deveriam amenizar a situação. O Plano de Saneamento Básico e obras de macrodrenagem está orçado em R$ 3 bilhões. A solução para os problemas nas casas de bombas teriam custo de mais de R$ 22 milhões.
Também estiveram presentes os vereadores Idenir Cecchim (PMDB), André Carús (PMDB), Valter Nagelstein (PMDB), Matheus Ayres (PP), Moisés Barbosa (PSDB), João Carlos Nedel (PP), Luciano Marcantônio (PTB) e Airto Ferronato (PSB).
Texto: Felipe Chemale (reg. prof. 11282)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)