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Artesãos não querem sair da Praça da Alfândega

Artesã expõe dificuldades na reunião da Cedecondh Foto: Camila Domingues
Artesã expõe dificuldades na reunião da Cedecondh Foto: Camila Domingues

Na tarde desta terça-feira (25/3), representantes da Associação de Artesãos da Praça da Alfândega (Artefan) reivindicaram na Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) a permanência da Feira de Artesanato, localizada na Rua 7 de setembro, em Porto Alegre, neste endereço - mesmo com a inauguração do Centro Popular de Compras (CPC).

Segundo a artesã Suzana Grassi, a prefeitura quer transferir todas as bancas para o CPC, na Praça Rui Barbosa. “Sem nos consultar nem apresentar critérios para a mudança”, reclamou. Conforme Suzana, o poder público confunde artesão com camelô. “Não somos a mesma coisa. Precisamos de um espaço diferenciado para expor nossos produtos que são artesanais e não industriais”.

Membro da Artefan, Derli Pereira pediu à Comissão que verifique com o Executivo Municipal os critérios utilizados pela Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (Smic), para a efetivação da transferência. “Queremos nosso direito de permanecer onde nosso trabalho já está consolidado”.

A Associação entregou à Cedecondh abaixo-assinado com cerca de 60 assinaturas pedindo a permanência da Feira de Artesanato na Praça da Alfândega. Atualmente, existem 77 expositores no local.

O vice-presidente da Comissão, vereador Dr. Goulart (PTB) acatou as reivindicações e garantiu que as demandas serão repassadas aos demais integrantes da Cedecondh para que se trace um encaminhamento. As secretarias municipais convidadas para tratar do tema não compareceram à reunião.

Ester Scotti (reg. prof. 13387)