Assistentes administrativos pedem reenquadramento funcional

O presidente da Associação dos Assistentes Administrativos da Prefeitura de Porto Alegre (Asad), Carlos Alberto Silva da Luz, foi o orador na Tribuna Popular nesta segunda-feira (14/10) no Plenário Otávio Rocha, com objetivo de pedir o apoio dos vereadores para o reenquadramento funcional da categoria. Hoje no padrão 6, com salário básico de R$ 1.500,00, os assistentes reivindicam a criação do padrão 8, no qual seriam reclassificados, com vencimento básico de R$ 2.100,00. "O salário atual não consegue segurar os profissionais, que deixam a prefeitura em busca de melhores oportunidades de trabalho", explicou. Luz reclamou que não consegue uma agenda com o Executivo para tentar buscar um acordo. 

A associação, fundada em setembro de 2012, defende ainda um novo plano de carreira para a prefeitura, pois o atual, como lembrou Luz, já tem mais de 20 anos e não acompanhou as mudanças que o mercado de trabalho sofreu em duas décadas. "A qualificação do servidor hoje vai muito além daquela exigida quando o plano foi criado. O que temos hoje não é um plano de carreira e sim um plano de cargos e salários que distribui os servidores por escolaridade e divide a categoria em vários padrões." 

O dirigente da Asad salientou que a categoria pede o mesmo tratamento dispensado pelo Executivo aos médicos, guardas municipais e servidores do Dmae. "Os médicos pediram valorização e ganharam. Os guardas passaram do padrão 4 para o 6. Muitos outros cargos têm sido valorizados, mas temos ficado à margem deste processo", lembrou. Luz citou ainda a Central 156 da prefeitura, onde 60 assistentes administrativos trabalham 24 horas e precisam ser valorizados.