Batalhão de Suez é homenageado pelos seus 34 anos
O transcurso da data de fundação da Associação Brasileira de Integrantes do Batalhão de Suez foi o tema do período de Comunicações da sessão ordinária desta quinta-feira (10/5). A homenagem, proposta pela Mesa Diretora por meio da vereadora Mônica Leal (PP), contou com a presença do soldado reformado Alfredo Marcelino dos Santos Filho, presidente da entidade.
Com o objetivo de destacar o trabalho realizado ao longo dos 34 anos da instituição, Mônica Leal enalteceu a missão dos chamados "boinas azuis", soldados que pertencem à Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmando ser uma missão grandiosa pela atuação do Exército em áreas de conflitos. “Juntos se comunicam, se solidarizam, pois estão sempre unidos pela mesma bandeira.” A vereadora ressaltou também algumas funções da associação, como a de celebrar e trabalhar para manter a história dos "boinas azuis". Um papel que, segundo a progressista, vai além de divulgar e trocar experiências, pois também ajudam no repasse de informações para imprensa e pesquisadores. “Nossos nobres e bravos soldados testemunhas da história, sem a menor dúvida, continuam dedicando suas vidas a serviço da pátria e da paz mundial”, afirmou a vereadora.
Em seu breve discurso, o convidado agradeceu o honroso reconhecimento da Câmara pelos 34 anos da Associação. “Um boina azul não morre, adormece sonhando com a paz”, disse Alfredo.
Apoio dos vereadores
João Bosco Vaz (PDT) achou justa e qualificada a homenagem à instituição e defendeu maior reconhecimento aos serviços prestados pelos "boinas azuis". "São civis que foram arriscar a vida em nome da paz." De acordo com ele, nenhum governo deu a devida valorização aos soldados para que pudessem ter uma remuneração com a aposentadoria. "Por isso a importância da homenagem", ressaltou.
Para a Comandante Nádia (PMDB), o trabalho dos soldados foi missão árdua. Ao relatar a trajetória dos "boinas azuis", a vereadora exaltou o serviço bem executado nas missões de paz pela ONU, destacando a adaptação de culturas, o companheirismo, a dedicação e a coragem das tropas. "Lamento que seja um tema pouco estudado hoje em dia", disse em relação aos livros didáticos, que, em sua opinião, não abordam a história dos "boinas azuis". "Por isso, combatentes, meu reconhecimento e homenagem, em especial, à Associação Brasileira dos Integrantes do Batalhão Suez."
Reginaldo Pujol (DEM) agradeceu à vereadora Mônica Leal (PP) pela sua sensibilidade ao propor a homenagem à Associação do Batalhão de Suez, por sua importante atuação em terras longínquas do Oriente Médio décadas atrás. “A homenagem me fez voltar no tempo, quando colegas meus interromperam o ano letivo no colégio Dom João Becker para servir a uma missão”, lembrou ele. Para Pujol, o retorno dos pracinhas foi um grande acontecimento no colégio em que estudou. “Queria sintetizar em ti meu respeito e apreço a todos aqui presentes e aos ausentes também, que não vieram porque provavelmente não tinham condições”, disse ele ao soldado reformado Alfredo Marcelino dos Santos Filho. (AF)
Texto: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Adriana Figueiredo (estagiária de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)