Presidência

Câmara encaminha resolução de problemas habitacionais ao Demhab

Thiago (e) recebeu representantes da comunidade e do Demhab Foto: Elson Sempé Pedroso
Thiago (e) recebeu representantes da comunidade e do Demhab Foto: Elson Sempé Pedroso
Buscar soluções para famílias sem casa ou em situação de moradia irregular. Com este objetivo, o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Dr. Thiago Duarte (PDT), reuniu-se com o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Everton Luis Gomes Braz, na tarde desta terça-feira (2/4).

A principal demanda em pauta referiu-se ao problema de falta de regularização fundiária dos moradores da Vila Nossa Senhora do Brasil. “Por que não regularizar se já está praticamente tudo pronto?”, questionou o líder comunitário Ângelo Forest, que há mais de duas décadas luta pela qualificação das condições de vida dos moradores da região. Ele argumentou que faltam poucas melhorias estruturais para que a região possa ser legalizada na totalidade.

O diretor Everton Braz esclareceu, contudo, que é preciso identificar em que etapa o processo de viabilidade urbanística está parado para, então, poder definir quais as medidas que serão tomadas. “Toda esta região no entorno da Avenida Tronco está sendo pensada em conjunto. De momento, o que podemos garantir é que a regularização fundiária é a principal bandeira desta gestão do Demhab”, garantiu. Técnicos do departamento e representantes da comunidade voltarão a se reunir em maio para tratar da questão.

Cachorro Sentado
 
Outra demanda encaminhada na reunião refere-se ao problema de cinco famílias na Vila Cachorro Sentado que, após a última enxurrada, ficaram sem residência e precisam, com urgência, de casas de passagem. Além disso, foram debatidos problemas em comunidades do Loteamento do Bosque e do Lami. 

Para o presidente da Câmara, mediar a resolução de problemas entre a população e o Executivo é uma das tarefas essências do Legislativo. “É o caso destas demandas que são fruto do Mutirão da Cidadania (evento quinzenal que ouve reivindicações de comunidades da capital), pois, muitas vezes, as lideranças comunitárias não sabem quais caminhos devem seguir para resolver suas dificuldades”, avaliou Dr. Thiago.

Texto: Gustavo Ferenci (reg. prof. 14303)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)