Presidência

Câmara na Comunidade: Sofia apresenta balanço de seis meses

Vereadores verificam os problemas da região do Humaitá e Navegantes Foto: Jonathan Heckler
Vereadores verificam os problemas da região do Humaitá e Navegantes Foto: Jonathan Heckler
A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Sofia Cavedon (PT), apresentou, na manhã desta quarta-feira (20/7), durante reunião da Comissão Representativa, balanço dos primeiros seis meses do projeto Câmara na Comunidade. Sofia está solicitando agenda com os secretários e prefeito, para discutir soluções para as comunidade. Todas as secretarias receberão o relatório das demandas.

Balanço dos seis meses de Câmara na Comunidade

26 Comunidades visitadas até dia 15 de Julho de 2011.

Políticas públicas mais demandadas ou que apresentam problemas:

1 - DMLU – Vinte e uma comunidades apresentaram demandas desde irregularidade na coleta, focos pela coleta que não entra nas vias estreitas e por orientação para deixarem o lixo nas esquinas até a proliferação de ratos pelo grande acúmulo do lixo e descarte da reciclagem dos moradores e ausência de educação ambiental. DMLU sempre presente, fazendo ações pontuais, mas não mudando o modelo.

2 – DEP – Dezenove comunidades demandaram. Da ausência de infraestrutura de esgotamento sanitário à desobstrução de valas, limpeza de arroios e de bocas de lobo. Ausência de política de descarte do material orgânico a ser retirado das valas. Vilas inteiras são inundadas com as chuvas, e contaminadas. DEP acompanha, mas não consegue resolver.

3 – Dmae – Quinze comunidades apresentaram questões de ausência de provimento de água e de rede de esgoto. Destaca-se o atendimento por mangueiras que não viabiliza banho nem água descontaminada. Dmae não acompanha visitas e não dá respostas aos problemas.

4 – Demhab e SEC de Gestão – Onze comunidades apresentaram demandas que vão desde processos de reintegração de posse, pessoas morando em áreas de risco, atingidas pelo Programa Sócioambiental, com degradação das condições de moradia, buscando regularização fundiária e reurbanização e insegurança sobre o destino em função de obras da Copa, entre outras. Situação dramática das quatro vilas do Humaitá, que estão há mais de dez anos previstas no PIEC, com recursos do Fonplata, e que por morosidade e burocracia tiveram suas condições em muito degradadas, generalizando-se a miséria. Demhab acompanhou em alguns momentos, porém não consegue dar perspectivas para a solução dos problemas.

5 – CEEE – Onze comunidades apresentaram precariedade nas ligações de luz, com risco sério de incêndio, com postes em risco de cair, com impossibilidade de manter eletrodomésticos ligados e preservados, muito menos banho quente. A CEEE acompanhou no início e está começando a projetar a aplicação da nova norma federal que permite colocação de energia em áreas irregulares, porém precisa ser demandada/autorizada pela prefeitura.

6 - Smed – Oito comunidades pautaram demandas da Educação, especialmente Educação Infantil, que vão do aumento de demanda para atender mais crianças à construção de novas creches. Destacam-se a demora de atendimento de conquistas nos Planos de Investimento, pelo OP, de muitos anos: Creche da Vila Topázio, Creche Estrela Mágica e reconstrução da EMEI Tronco. Smed dá informações diversas às comunidades a cada período. Tudo volta à estaca zero a cada ano. Já foram previstas em contrapartidas de empreendimentos ou em emendas federais.

7 – SAÚDE – Sete comunidades indicaram insuficiência no atendimento da saúde que vão desde unidades básicas insuficientes na sua estrutura física e humana, quantidade de fichas muito pequena e madrugadas para disputá-las, falta de equipes da saúde da família e de médicos. Área no Cohab Cavalhada para a saúde estava tomada de lixo e era porta para queimada e derrubada de área de preservação ambiental, ato congelado. SMS não dá retorno concreto.

8 - Smov – Sete comunidades apresentaram demandas do tipo manutenção de patrolamento nas ruas, colocação de saibro, obras gravadas no OP que não acontecem. Smov tem atendido, com os limites de ser temporária e paliativa a atividade.

9 - Smam – Sete comunidades com solicitação de avaliação de árvores com riscos, limpeza e organização de praças. Acompanha e já deu respostas como a organização de Praça na Ponta Grossa, capina no Centro Esportivo Tristeza e agilização da Feira de Artesanato da Tristeza.

10 – EPTC – Cinco demandas, algumas atendidas como a redução de velocidade na Estrada Afonso Lourenço Mariante, quebra molas nas imediações, guard-rail no jardim Ingá. Pedidos de ampliação de linhas e mais horários de ônibus. 

11 – SME – Cinco demandas apareceram como o Jardim Ingá cujo centro esportivo está completamente às escuras à noite e o Parque de Esportes Ipanema com a promessa de colocação de coordenador. Equipamentos esportivos como o que era modelo na Cruzeiro do Sul, na praça Rejane Vieira, inclusive com professor da rede pública, está degradada, com goleiras e telas caindo, não tiveram nenhuma intervenção após a visita e pedido de providência.

Marta Resing (reg. prof. 5405)
Assessoria de Imprensa da Presidência