Câmara rejeita projeto que obrigava uso de papel reciclado
Na tarde desta segunda-feira (2/5), o plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre rejeitou, por 15 votos contra e sete a favor, o projeto de lei que obrigava a utilização de papel reciclado em órgãos municipais.
A proposta, apresentada pelo vereador Marcelo Sgarbossa (PT), buscava garantir a economia de recursos naturais. Um exemplo é a redução do consumo de água. Comparativamente, a fabricação de uma tonelada de papel reciclado consome dois mil litros, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada, explica.
O projeto de Sgarbossa estabelecia um prazo de três anos até que todos os órgãos municipais passassem a utilizar apenas papel reciclado. Para isso, definia percentuais de 50%, no primeiro ano, e de 75%, no ano seguinte.
Na justificativa, o vereador destacou uma iniciativa semelhante aprovada no Paraná, estabelecendo que todos os órgãos públicos estaduais utilizem 100% de papel reciclado desde julho de 2008. Outro exemplo citado é o governo da capital dos Estados Unidos. Em 2009, a cidade de Washington aprovou lei semelhante para que todas as agências estatais e universidades utilizem papel 100% reciclado. Segundo Marcelo, a aprovação da lei representou economia e redução do desperdício, incentivando a inovação e abrindo possibilidades de crescimento do emprego num mercado em expansão.
Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
A proposta, apresentada pelo vereador Marcelo Sgarbossa (PT), buscava garantir a economia de recursos naturais. Um exemplo é a redução do consumo de água. Comparativamente, a fabricação de uma tonelada de papel reciclado consome dois mil litros, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada, explica.
O projeto de Sgarbossa estabelecia um prazo de três anos até que todos os órgãos municipais passassem a utilizar apenas papel reciclado. Para isso, definia percentuais de 50%, no primeiro ano, e de 75%, no ano seguinte.
Na justificativa, o vereador destacou uma iniciativa semelhante aprovada no Paraná, estabelecendo que todos os órgãos públicos estaduais utilizem 100% de papel reciclado desde julho de 2008. Outro exemplo citado é o governo da capital dos Estados Unidos. Em 2009, a cidade de Washington aprovou lei semelhante para que todas as agências estatais e universidades utilizem papel 100% reciclado. Segundo Marcelo, a aprovação da lei representou economia e redução do desperdício, incentivando a inovação e abrindo possibilidades de crescimento do emprego num mercado em expansão.
Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)