Cece acompanha mudança de local de escola infantil
Na tarde desta terça-feira (1º/12), a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre visitou a escola infantil Ação Comunitária Paroquial (Acompar), no bairro Sarandi, que em breve, em função de decisão judicial, deve deixar o local e passar a atender num terreno próximo do mesmo bairro. Os vereadores se comprometeram em auxiliar nos tramites burocráticos para que a mudança não afete a comunidade escolar.
Localizada há 28 anos no mesmo local da Vila Santo Agostinho, no bairro Sarandi, a Acompar atende atualmente 120 crianças com idades entre zero e cinco anos e 11 meses. A disputa se deve à posse do terreno em que a escola se localiza. A área pertence à Paróquia da Vila Santo Agostinho, que há uma década passou a reinvindicá-la. Atualmente, o processo relativo ao caso está no Supremo Tribunal Federal (STF) e a tendência é de que a organização religiosa ganhe a disputa.
Diante disso, a Acompar, que surgiu a partir da mobilização da comunidade, conseguiu firmar uma parceria com a Aldeia SOS, que auxilia jovens abrigados, ou seja, que foram afastados do convívio de suas famílias. "Aqui teremos mais vagas para disponibilizar à comunidade. Serão 160 no total. Além disso, o espaço físico é maior", cita Lerina Camargo, diretora da escola.
Conselheiro do Orçamento Participativo (OP) pela região, Carlos Paixão apontava as dificuldades da zona, que possui apenas 120 vagas públicas na educação infantil e uma população estimada de 50 mil crianças. "Se tem que sair, se é uma decisão judicial, que saia, então. Mas temos que tomar cuidado em relação ao fato de este terreno ser ou não alagadiço. Até onde eu sei, ocorrem cheias por ali", indicou.
Presidente da Cece, Reginaldo Pujol (DEM) lembrou que, no momento em que estiver concluída, a obra terá que ser inspecionada pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) e Secretaria Municipal de Educação (Smed). "O assunto deve ser visto por dois ângulos, como acredito que está ocorrendo: o legal e o educacional", analisou.
Também estiveram presentes os vereadores Dr. Raul Fraga (PMDB) e Sofia Cavedon (PT).
Texto: Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Localizada há 28 anos no mesmo local da Vila Santo Agostinho, no bairro Sarandi, a Acompar atende atualmente 120 crianças com idades entre zero e cinco anos e 11 meses. A disputa se deve à posse do terreno em que a escola se localiza. A área pertence à Paróquia da Vila Santo Agostinho, que há uma década passou a reinvindicá-la. Atualmente, o processo relativo ao caso está no Supremo Tribunal Federal (STF) e a tendência é de que a organização religiosa ganhe a disputa.
Diante disso, a Acompar, que surgiu a partir da mobilização da comunidade, conseguiu firmar uma parceria com a Aldeia SOS, que auxilia jovens abrigados, ou seja, que foram afastados do convívio de suas famílias. "Aqui teremos mais vagas para disponibilizar à comunidade. Serão 160 no total. Além disso, o espaço físico é maior", cita Lerina Camargo, diretora da escola.
Conselheiro do Orçamento Participativo (OP) pela região, Carlos Paixão apontava as dificuldades da zona, que possui apenas 120 vagas públicas na educação infantil e uma população estimada de 50 mil crianças. "Se tem que sair, se é uma decisão judicial, que saia, então. Mas temos que tomar cuidado em relação ao fato de este terreno ser ou não alagadiço. Até onde eu sei, ocorrem cheias por ali", indicou.
Presidente da Cece, Reginaldo Pujol (DEM) lembrou que, no momento em que estiver concluída, a obra terá que ser inspecionada pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) e Secretaria Municipal de Educação (Smed). "O assunto deve ser visto por dois ângulos, como acredito que está ocorrendo: o legal e o educacional", analisou.
Também estiveram presentes os vereadores Dr. Raul Fraga (PMDB) e Sofia Cavedon (PT).
Texto: Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)