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Cedecondh debate Programa Vizinhança Solidária

Falta de segurança foi debatida entre a comunidade e o poder público Foto: Fernanda Fell
Falta de segurança foi debatida entre a comunidade e o poder público Foto: Fernanda Fell

A Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre visitou na noite desta quarta-feira (19/12) a comunidade do Bairro Hípica. O objetivo da reunião extraordinária foi a apresentação do Programa Vizinhança Solidária, do governo do Estado, aos moradores que sofrem com a falta de segurança no local. Participaram do encontro, a Brigada Militar, o Conselho Municipal de Justiça (Conjus), a Guarda Municipal e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU).

Para o tenente Ricardo da Rosa Soares Filho, do 21º Batalhão da BM, a implementação do Programa busca reduzir os casos de arrombamento em casas que ficam vazias nas férias ou durante expediente de trabalho. “A adoção de cuidados básicos é fundamental para evitar furtos, já que os ladrões aproveitam a ausência de moradores para realizar ataques. Nas casas vazias, alguns sinais podem indicar que os moradores saíram, o que deve ser evitado”, alertou Soares. Segundo ele, se o residente cuidar da sua casa e prestar atenção nas habitações vizinhas, os arrombamentos poderão ser impedidos. A recomendação é de que se acione o 190 da Brigada caso haja qualquer movimentação estranha na localidade.

De acordo com Florenício Alves dos Santos, do Conselho, a prevenção da violência e a garantia da segurança pública nas comunidades têm sido a principal preocupação das entidades que atuam com esta questão. Para ele, o apoio dos moradores é fundamental para o sucesso das iniciativas contra a insegurança. “Com a implantação do programa Vizinhança Solidária os habitantes de cada região em Porto Alegre serão protagonistas nesta luta em conjunto com os órgãos de defesa do Estado”, afirmou.

Com o objetivo de fortalecer o programa na região, o presidente da Cedecondh, vereador Carlos Comassetto (PT), sugeriu a formação de um Grupo de Trabalho entre a comunidade, a BM e o Conjus para que se introduza com êxito as práticas do Vizinhança Solidária no Bairro. Em fevereiro, uma nova reunião da Comissão será convocada para diagnosticar o andamento do programa.

Ester Scotti (reg. prof. 13387)