Pauta

Comitê Metropolitano de Segurança Pública será instalado no dia 19 (matéria será alterada)

Trogildo coordenou reuniões preparatórias para o lançamento do Comitê Foto: Tonico Alvares/CMPA
Trogildo coordenou reuniões preparatórias para o lançamento do Comitê Foto: Tonico Alvares/CMPA (Foto: Tonico Alvares/CMPA)
A Câmara Municipal de Porto Alegre realizará no próximo dia 19, às 9 horas, a instalação do Comitê Metropolitano de Segurança Pública. O ato será realizado no Plenário Rocha do Palácio Aloísio Filho, sede da Câmara. Além do Parlamento Metropolitano da Grande Porto Alegre, prefeituras, Câmaras Municipais da Região Metropolitana e universidades gaúchas, o Comitê terá como principais parceiros as seguintes entidades: Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor (FEDC), Associação dos Juízes do RS (Ajuris), Associação dos Delegados de Polícia do RS (Asdep), Associação dos Comissários de Polícia (ACP), Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf) e Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar e Bombeiros do RS (ASSTBM).

O presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Cassio Trogildo (PTB), destacou a importância da realização de um amplo e permanente debate, envolvendo todas as forças sociais e políticas das cidades que estão próximas a Porto Alegre, “vislumbrando, ao final, a construção de um Plano Integrado de Segurança Pública para a Região Metropolitana”. O vereador lembrou que o debate está conectado à discussão do tema da resiliência e foi iniciado no dia 17 de janeiro, quando, na presença do coordenador de Resiliência da cidade colombiana de Medellín, Santiago Uber, foi realizada a primeira reunião no Legislativo porto-alegrense.

Para Trogildo, a construção de um plano integrado de segurança pública pode ser resultante dos debates realizados com entidades da sociedade organizada. “Não queremos tornar este tema um debate entre situação e oposição, mas tratá-lo de forma republicana, acima de todas as diferenças políticas e ideológicas”, afirmou. Ele reconhece que não existe uma fórmula para acabar com problemas como a violência, fator que mais preocupa a população atualmente. “Todos entendem, no entanto, que não se resolve a violência apenas com repressão policial. É preciso criar alternativas para que se possa agir de forma educativa, e este será o papel do Comitê”, concluiu. 

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)