Compartilhamento de informações pretende diminuir filas em laboratórios e hospitais
A Câmara aprovou, na tarde desta quarta-feira (27/11), projeto que cria uma política de compartilhamento de prontuários médicos e de sistemas de gerenciamento de internações entre consultórios, hospitais, clínicas e laboratórios - tanto públicos, quanto privados - da Capital. Com a medida, a prefeitura pretende evitar a repetição desnecessária de consultas e exames, por falta de comunicação ou acesso às informações dos pacientes e, assim, economizar dinheiro e agilizar o atendimento, diminuindo as filas. Para isto, pretende criar incentivos ao compartilhamento e desestímulos ao uso de sistemas (dispositivos, métodos) que não permitam o acesso simultâneo entre os prestadores de serviço. Mas a proposta não explica que estímulos ou incentivos seriam estes. Apenas que o compartilhamento só vai ser feito com autorização do paciente; que os postos de saúde, clínicas e hospitais devem usar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) para facilitar e unificar a forma de identificação; que deve ser garantida a segurança e respeitada a privacidade das pessoas em tratamento. Assim como que a nova disciplina há de reduzir a necessidade de deslocamento dos pacientes, o tempo de diagnóstico e, pela concentração de dados, permitir reação mais rápida e em conjunto frente a pandemias, a gestão em tempo real (on-line) de leitos e vagas e que a secretária e o conselho de saúde vão ter 180 dias para regulamentar, por decreto, o assunto. Ouça.